Southgate: «É a chance de fazermos história»

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A Inglaterra disputa, esta quarta-feira, um lugar na final do Campeonato da Europa de 2024. Os ingleses vão medir forças com os Países Baixos, em Dortmund, num encontro que Gareth Southgate espera ser muito difícil.

Esta terça-feira, o selecionador inglês fez a antevisão do encontro, em conferência de imprensa. Southgate disse estar à espera de uma equipa neerlandesa com vontade de jogar, mas que a Inglaterra estará preparada para todos os cenários. O técnico comentou também que considera a equipa mais solta nesta fase e que esta será a chance para fazer história.

Gareth Southgate em discurso direto

Análise aos Países Baixos: «As equipas neerlandesas não têm por hábito recuar e ficar à espera. Não é o que vimos deles, mas o Ronald Koeman é um treinador experiente. Estamos preparados para tudo, vai ser um jogo entusiasmante e com grandes jogadores no relvado. Precisamos de mais um nível em relação ao que fizemos no último jogo. É um nível acima em termos de oposição, mas estamos prontos.»

Elogios ao coletivo: «Sou um sortudo por ter um grupo de jogadores fantástico. Trabalhamos como equipa, como sempre o fizemos. Revemos o que podemos fazer melhor enquanto equipa técnica também, bem como o que os jogadores podem fazer. Somos muito abertos em relação a isso.»

«A forma como os 26 jogadores têm criado laços nas últimas semanas é especial. Metade da equipa não tinha experiência nesta competição. Levamos 21 jogadores sem experiência em eliminatórias e isso ligou-os ainda mais.»

Possibilidade de Shaw no onze: «O Luke Shaw esteve lesionado por quatro meses. Não era possível ele jogar até ao último jogo, onde deu um grande contributo. Temos de decidir se está pronto para ser titular, mas estamos muito felizes por o termos de volta. Dá-nos equilíbrio, mas o Kieran Trippier tem feito um trabalho fantástico.»

Nomeação de Felix Zwayer«Toda a gente sabe como lido com os árbitros, com o máximo respeito por cada um. As pessoas da UEFA que coordenam o programa de árbitros respeitam a maneira como o fazemos. Não tenho preocupações com quem é o árbitro. Vai ter padrões de exigência altos, porque é assim que a UEFA toma decisões. Nem sequer é tema.»

Substituições: «Existem razões diferentes para fazer mudanças. Estávamos felizes com a forma como a equipa vinha a jogar nos jogos anteriores, mas fizemos uma substituição ao intervalo. Não é algo pré-definido.»

«Estamos sempre a olhar para a frescura, para o equilíbrio da equipa e para o facto de se as mudanças vão acrescentar ou não. Todos os jogadores entram em boas condições e o jogo vai levar-nos num determinado caminho que nos vai obrigar a decidir.»

Adeptos neerlandeses em maioria: «Uma das grandes coisas deste torneio tem sido a atmosfera nos estádios. Tem sido um sentimento diferente para os nossos jogadores em comparação com os últimos três torneios. Adiciona um sentimento e intensidade diferentes aos jogos. Os nossos adeptos vão fazer-se ouvir, estou certo disso. As minhas memórias de jogar contra os Países Baixos num estádio vestido de laranja estão bem vivas. São esses jogos que queremos jogar. Vivemos para estes torneios, é onde nos superamos.»

Peso das expetativas: «Uma das nossas maiores forças nos últimos anos tem sido sermos mais corajosos e mostrarmo-nos menos inibidos. No início do torneio, as expetativas pesaram muito e o barulho de fundo nunca tinha sido tanto. Não conseguimos colocar-nos na posição correta.»

«O que é impressionante no fim de contas é que conseguimos superar isso e encontrar formas para vencer. Penso que tudo mudou contra a Suíça, acho que viram uma versão mais solta com a bola. Agora é pensar no que é possível e não no que pode correr mal. Esta é agora a chance para fazermos história. Estamos a tentar atingir novas metas e isso não é fácil, mas os jogadores têm sido resilientes.»

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