Spotify vai despedir mais 1500 trabalhadores

9 meses atrás 64

“O crescimento económico abrandou dramaticamente e o capital tornou-se mais caro. A Spotify não é exceção a estas realidades”, justifica o CEO Daniel Ek na altura que confirma o despedimento de mais 1500 funcionários, ou seja, 17% da força de trabalho, na terceira ronda feita só este ano.

A Spotify pretende tornar-se numa empresa mais eficiente, voltando aos pergaminhos de quando era uma startup e depois de ter passado por grandes fases de contratação e de investimento que não a tornaram necessariamente mais lucrativa.

O executivo adiantou ainda que espera que as próximas vaga de despedimentos, em 2024 e 2025, sejam menos expressivas. “Considerando a diferença entre os nossos objetivos financeiros e os nossos custos operacionais correntes, decidi que a ação substancial para reduzir os custos é a melhor opção para atingir os nossos objetivos. Para ser direto, muitas pessoas inteligentes, talentosas e trabalhadoras vão deixar-nos”, afirma o CEO.

As reuniões individuais com os funcionários afetados devem acontecer ainda hoje e, em média, cada trabalhador deve receber cerca de cinco meses de salário, como indemnização. Em janeiro e junho, a empresa despediu 500 e 200 empregados, respetivamente, chegando agora a vez de mais 1500 pessoas.

Apesar de o período de junho a setembro ter trazido mais seis milhões de subscritores (dois milhões a mais do que o esperado), os lucros ficaram-se pelos 32 milhões de euros, abaixo das expetativas. 

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