Startup portuguesa Assetfloow chega ao mercado norte-americano

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Em causa está um acordo com a multinacional francesa Sodexo e empresa de azeite Pompeian, dos Estados Unidos.

A startup portuguesa Assetfloow, que desenvolve tecnologia para prever e analisar comportamentos dos consumidores dentro das lojas e supermercados através de Inteligência Artificial (IA), entrou no mercado norte-americano através de um acordo de colaboração estratégica com a francesa Sodexo e a empresa de azeite Pompeian, dos Estados Unidos.

“A colaboração com a Pompeian e a Sodexo proporcionará à Assetfloow uma base sólida para explorar as oportunidades emergentes nos Estados Unidos. Ao associar-se a empresas líderes em seus respetivos sectores, a Assetfloow fortalece sua posição como inovadora no campo da IA generativa globalmente”, considera a CEO, Katya Ivanova Santos, numa informação enviada ao Jornal Económico (JE).

A expansão da Assetfloow para os Estados Unidos está a ser apoiada pela LMarks. Na prática, tanto a Pompeian como a Sodexo, mundialmente conhecida pelos cartões de refeição, vão implementar a versão mais recente dos modelos de IA desenvolvidos pela tecnológica com sede em Lisboa, mais precisamente com a arquitetura DFN-2, capaz de fazer previsões comportamentais com precisão superior a 94% para tentar otimizar operações em menos de três meses.

Fundada em 2021 por Katya Ivanova e Ricardo Santos, a startup criou um software que combina IA com análise comportamental, a partir dos dados anónimos das vendas das retalhistas. Assim, a plataforma digital analisa os percursos pelos consumidores e as suas interações com os produtos, permitindo uma melhor compreensão de padrões de compra e atitudes.

Em entrevista ao JE há cerca de um ano, a cofundadora e CEO da Assetfloow disse que a empresa tinha dois clientes em Portugal, nomeadamente uma retalhista do sector alimentar e uma empresa de CPG (Consumer Packaged Goods), mas presença alargava-se a Espanha, a Itália, ao Reino Unido e ao Brasil.

“Os retalhistas estão a aumentar os seus esforços para atrair consumidores para as suas lojas. Isso deve-se à rentabilidade das vendas em loja física e ao facto de que os consumidores tendem a desenvolver relações mais fortes com as marcas por meio de experiências pessoais”, afirmou, pouco tempo após o investimento de 1,5 milhões de euros da Ged Ventures.

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