11 abr, 2024 - 16:28 • Ana Kotowicz , Liliana Monteiro
Entendimento é que, uma vez que deixou de ser primeiro-ministro, António Costa deve ser tratado da mesma forma que os restantes cidadãos.
O Supremo Tribunal de Justiça baixou a investigação a António Costa para o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), avançou a CNN Portugal e confirmou a Renascença junto de fonte do processo e da PGR. A defesa já foi notificada da decisão.
Segundo a CNN Portugal, o entendimento do procurador coordenador do Ministério Público junto do Supremo é que, uma vez que deixou de ser primeiro-ministro, António Costa deve ser tratado da mesma forma que os restantes cidadãos. Assim, a investigação sai do Supremo e desce à primeira instância. É ali, aliás, que corre a investigação da Operação Influencer.
Em março passado, a procuradora-geral da República, Lucília Gago, tinha admitido esta possibilidade que agora se confirma.
João Lima Cluny, advogado de António Costa, foi informado da decisão esta quinta-feira, confirmou o próprio à agência Lusa.
O antigo primeiro-ministro anunciou, no dia da tomada de posse do novo governo, ter dado instruções ao seu advogado para apresentar um requerimento que lhe permita ser ouvido "com a maior celeridade" pela justiça.
Sobre este pedido, Costa afirmou, na terça-feira, não ter ainda quaisquer novidades. A investigação ao antigo chefe de Governo deriva do caso Influencer.
Em atualização
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