Supremo ratifica candidatura do favorito às presidenciais do Panamá

2 semanas atrás 32

Após uma maratona de sessões, que começou terça-feira, a magistrada presidente da instituição, María Eugenia López, anunciou a sentença que "declara que não é inconstitucional" a decisão do Tribunal Eleitoral (TE) de 04 de março, que nomeou Mulino, até então candidato a vice-presidente, como substituto de Martinelli, que era o candidato presidencial do partido Realizando Metas (RM).

Martinelli, que governou o Panamá entre 2009 e 2014, foi condenado a mais de 10 anos de prisão por branqueamento de capitais, o que levou ao seu afastamento político.

O Supremo Tribunal tinha admitido uma ação de inconstitucionalidade contra o acordo do TE, sob a alegação de que Mulino concorria sem um vice-presidente e que não tinha sido eleito em primárias pelo RM.

Em comunicado, o TE declarou que, uma vez conhecida a decisão judicial, "o Plano Geral de Eleições (Plagel) continua como previsto para a instalação de 7.574 mesas de voto no domingo, 05 de maio, em todo o país, para que todos os eleitores possam exercer livre e honestamente o seu sagrado direito de voto".

Cerca de três milhões de eleitores são chamados às urnas para eleger o novo presidente e vice-presidente, 20 deputados ao Parlamento Centro-Americano, 71 deputados à Assembleia Nacional, 81 presidentes de câmara, 701 representantes municipais e 11 vereadores, para mandatos entre 01 de julho e 30 de junho de 2029.

As sondagens têm apresentado Mulino em primeiro lugar entre os oito candidatos, com 37,6% das intenções de voto, enquanto os seus três adversários imediatos se mantêm a alguma distância.

O antigo presidente Martin Torrijos(Partido Popular), Rómulo Roux (Mudança Democrática), e Ricardo Lombana (Movimento Outro Caminho), seguem-no com 16,4%, 14,9% e 12,7% de apoio, respetivamente.

Leia Também: Panamá vai às urnas a cinco de maio para as eleições gerais no país

Ler artigo completo