Suspeito de associação criminosa e branqueamento em prisão preventiva

9 meses atrás 78

Segundo esclareceu hoje a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa, o arguido foi detido fora de flagrante delito ao abrigo de mandados de detenção europeus.

Segundo o Ministério Público (MP), os factos "indiciam fortemente que, pelo menos desde outubro de 2021, o arguido, juntamente com outros indivíduos cuja identidade não foi ainda determinada, aderiu a um plano, previamente elaborado, de cariz organizado e transnacional, através do qual se apropriou indevidamente de elevadas quantias monetárias pertencentes a terceiros".

"De acordo com esse plano, pessoas cuja identidade ainda não foi possível apurar, tratariam de induzir em erro sociedades ou particulares com domicílio no estrangeiro, levando-os a transferir quantias monetárias para contas bancárias tituladas por outros, nomeadamente pelo arguido, em território nacional, abertas para o efeito", adianta a investigação.

O MP refere ainda que as quantias transferidas as contas bancárias eram "obtidas, essencialmente, através do esquema fraudulento designado por 'CEO Fraud', que consiste num esquema em que o agente, acedendo sem autorização à conta de correio eletrónico de um dirigente de uma empresa ou utilizando um enderenço de correio eletrónico falso em nome deste, ou de outros colaboradores, semelhante ao original, envia uma ou várias mensagens de correio eletrónico falsas, para destinatários com quem essa empresa mantém relações comerciais, ou para outros colaboradores da mesma empresa, induzindo os mesmos, por meio de erro ou engano, a realizarem transferências bancárias para destinatários designados pelos agentes, causando assim elevados prejuízos financeiros aos lesados pela fraude".

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