O Bessa acordou com a notícia da saída do treinador, que (re)entrou no cargo há dois anos e que tem conduzido a equipa desde então. A vertente desportiva apenas agudizou toda a situação que há bastante tempo rodeia o grupo de trabalho. Nesta altura, ao que foi possível apurar, o plantel está com dois meses de salários em atraso (o último pago foi setembro) e os funcionários com três. Essa não é uma situação nova, diga-se, pois já aconteceu várias vezes, mas com resolução em determinada altura. O problema é não haver estabilidade, nem nessa vertente, nem em vários outros temas que têm sido realidade, como a falta de água ou gás, ou os treinos cancelados. Além disso, a falta de garantias que o plantel vai ser reforçado em janeiro, isto depois de um mercado de verão em que a equipa apenas viu regressar emprestados. Petit está em desacordo com a liderança de Vítor Murta e com a gestão desportiva de Bracali, sobretudo por nunca sentir que existiriam soluções à vista. Essa relação tem-se deteriorado nos últimos tempos, o que foi relevante para este desfecho. Fica a dúvida: e agora? Como vai Gerard Lopez guiar o barco? Vítor Murta vai continuar à frente da SAD ou só do clube? Quem será o próximo timoneiro?