A declaração é de Philippe Tremblay, director de subscrições da Ubisoft. Numa entrevista ao site gamesindustry.biz, o responsável da produtora, responsável por jogos como Assassin’s Creed ou Far Cry, disse que os consumidores «têm de sentir confortáveis com o facto de não serem donos dos seus jogos».
Para Philippe Tremblay, esta é uma mudança que tem de acontecer: «Isto já é uma realidade com as colecções de CD [música] e DVD [filmes], mas tem estado a ser um pouco mais lento com os jogos». Para o director de subscrições da Ubisoft, esta é a única forma de os modelos de assinatura de jogos em streaming terem sucesso.
Há já algum tempo que é possível subscrever planos que nos dão acesso a jogos na cloud, quer nas consolas (PS Plus, Xbox Cloud Gaming), quer no PC – aliás, a entrevista de Tremblay ao gamesindustry.biz acontece na sequência do lançamento do novo modelo de assinatura Ubisoft+ Premium, cuja mensalidade é de 17,99 euros.
Apesar de os modelos de subscrição de jogos (em que temos acesso a um conjunto de títulos, sem que sejamos “donos” dos mesmos) estarem mais ou menos massificados, houve, pelo menos, uma solução deste género que não teve sucesso, o Google Stadia. Contudo, aqui, além de haver jogos na cloud, muitos tinham de ser comprados, o que também acabou por ditar o insucesso da plataforma.
A entrevista de Philippe Tremblay ao gamesindustry.biz pode ser lida aqui, em inglês.
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