«Temos de vencer o jogo e não podemos usar o relvado como desculpa»

Rúben Amorim fez a antevisão à deslocação desta quinta-feira ao terreno do Young Boys, no regresso da Liga Europa. O técnico abordou as dificuldades esperadas num relvado sintéticos e o momento de Francisco Trincão, além de outros temas.

Que forma de jogar espera do Young Boys: «Vai ser uma equipa pressionante. É uma identidade da equipa. Jogava em 4-4-2 e vendeu um jogador, acontece a todos os clubes (risos). O seu treinador teve de equilibrar a equipa de outra forma e com outra nuances num 4-3-3. Não perdem há dois anos em casa para o campeonato. Médio de três golos por jogo em casa. Esperamos uma equipa difícil, difícil também por olharem talvez como uma equipa menos perigosa. Destaco o talento do Grinic no meio-campo. Jogam muito com o guarda-redes, aspeto importante no futebol moderno. É um relvado diferente, mas estaremos adaptados.

Chamada de Rafael Nel: «O Nel é um avançado da equipa B. Temos o Paulinho lesionado e sempre que o Nel foi chamado aos nossos trabalhos mostrou capacidade, qualidade e acima de tudo humildade. Olhámos para tudo e damos seguimento ao nosso projeto. Se tiver de entrar vai entrar, não dá uma bola como perdida e tem feito golos na equipa B. Cresceu na dificuldade e tem capacidade de resiliência.»

Poupar no sintético alguns jogadores com histórico de lesões: «O único jogador que ficou em Lisboa devido ao sintético foi o Coates. Conhecemos o impacto que o piso mais rijo tem nele e não podemos correr riscos de perder jogadores. Gostava que dissessem ao Nuno Santos que já fez muitos jogos seguidos e que tentassem ver o que ele responde (risos). O Dani [Bragança] está recuperado da lesão e está apto. Temos de vencer o jogo e não podemos usar o relvado como desculpa. Azares acontecem em todos os sítios. 

Campeonato é a prioridade? Vai pedir a Nuno Santos e Gyokeres para pararem? «O parar depende dos jogadores. O departamento de Performance estuda os jogadores. Fazemos uma avaliação do que é este jogo e do que pode ser o próximo. O campeonato é algo que mexe muito no nosso clube e em caso de dúvida terá preferência

Razões para o crescimento de Trincão e alterações na forma de jogar para este jogo: «Confiança, acreditarem no potencial deles. No quase do Quaresma, a concentração. O mérito está nos jogadores e nos companheiros que não os deixam cair. Na saída de bola não vai mudar nada. Vamos ter menos tempo para pensar em comparação com outros jogos. Vamos ter pressão constante, mas os jogadores estão habituados a isso.