O fugitivo norte-americano Nicholas Rossi, que vivia na Escócia após, alegadamente, ter fingido a sua própria morte, foi extraditado para os Estados Unidos. Afirmou, no entanto, que é um homem órfão, de nacionalidade irlandesa, chamado Arthur Knight, que nunca visitou os EUA.
Segundo a BBC, o homem, de 36 anos, deixou a Escócia num voo privado que partiu de Edimburgo, nesta sexta-feira.
Rossi, que é procurado no estado de Utah por acusações de violação, foi detido em dezembro de 2021, no hospital de Glasgow, quando recebia tratamento para a Covid-19. Em novembro de 2022, um tribunal de Edimburgo confirmou a sua identidade.
Rossi foi identificado com base nas tatuagens que tem no corpo e nas suas impressões digitais, informações incluídas num alerta internacional da Interpol. O homem alegou, no entanto, que tais tatuagens lhe foram feitas enquanto se encontrava inconsciente no hospital onde foi detido.
Segundo a BBC, Rossi perdeu, a 14 de dezembro, o recurso final contra a extradição para os Estados Unidos, a sua terra Natal. A secretária de Justiça da Escócia, Angela Constance, assinou um despacho que aprovava a decisão em setembro, mas o homem argumentou repetidamente que as autoridades o estavam a confundir com outra pessoa. Quando foi detido, o fugitivo insistiu que era, na realidade, um homem irlandês chamado Arthur Knight.
Em 2008, Rossi foi considerado culpado de importunação sexual e indecência pública quando era estudante na Sinclair College em Dayton, no Ohio, EUA. Terá atacado uma ex-namorada, empurrando-a para um sofá e forçando-a a manter relações sexuais, ignorando os apelos para parar.
O fugitivo também estará a ser investigado pela polícia de Essex, em Inglaterra, por um alegado caso de violação que foi reportado em abril de 2022.
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