Tesla recolhe quase 4000 Cybertrucks devido a um problema no pedal acelerador

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As primeiras Cybertrucks da Tesla já começaram a chegar aos seus proprietários, mas com um pequeno problema no pedal do acelerador. De acordo com a Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA), o problema afeta cerca de 4000 veículos que terão de ser devolvidos à empresa para reparação.

Cybertruck da Tesla

O que aconteceu?

A origem deste problema remonta a 31 de março, quando o proprietário de uma Cybertruck notificou a Tesla do problema. Como podemos ver no aviso da NHTSA, o problema é que "quando é aplicada uma força elevada ao pedal acelerador, este pode soltar-se, o que pode fazer com que o pedal fique preso no revestimento interior acima do pedal". Por outras palavras, o pedal do acelerador pode ficar preso, aumentando o risco de acidente.

De acordo com a NHTSA, a origem do problema é "uma alteração não aprovada" que introduziu "lubrificante para ajudar na montagem dos componentes do pedal acelerador". O lubrificante residual faz com que a almofada do pedal tenha menos aderência.

Até 15 de abril, data mais recente disponível no relatório, a Tesla não tinha comunicado quaisquer colisões, feridos ou vítimas mortais relacionadas com este defeito. De qualquer forma, a empresa fez o recall de 3878 veículos fabricados entre novembro de 2023 e abril de 2024 que são afetados. A correção, é claro, será gratuita.

Tesla

Por outro lado, é de salientar que, desde 17 de abril, as Cybertrucks têm uma nova parte do pedal, pelo que não deverão ser afetadas. Além disso, as que se encontram nos centros de distribuição ou em trânsito receberão a correção antes de serem entregues aos clientes.

Mais problemas para a Tesla

Este problema vem juntar-se à longa lista de problemas já acumulados pela empresa de Elon Musk. Em janeiro, a Tesla teve de recolher 1,6 milhões de automóveis na China devido a problemas de software e de fecho das portas.

Em dezembro, 2 milhões de carros por problemas com o Autopilot. Também despediu recentemente (por mensagem) 10% da sua força de trabalho. E a concorrência está a apertar.

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