Abandonou o projeto da Roma no início de 2024. Sem clube, de momento, Tiago Pinto, ex-diretor geral do futebol encarnado, falou sobre o tempo que passou no Benfica e da relação com Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube da Luz. «É a primeira vez que alguém me pergunta sobre isso, mas não foi o que pareceu. Nas modalidades estava protegido porque as pessoas não falavam muito sobre elas, mas no futebol o país vive com o Benfica. Se alguém se lesiona no treino todos os jornais e comentadores falam sobre isso», começou por explicar ao jornal inglês, iNews. «Foi muito difícil enquanto grande adepto. A minha família toda é do Benfica. A minha mãe organizava o jantar durante o fim de semana ou quando o Benfica jogava de acordo com a hora dos jogos. Se o Benfica jogasse às 19h, comíamos às 21h, depois do jogo. Se o Benfica perdesse, o meu pai e eu não jantávamos», prosseguiu, antes de recordar a passagem para o futebol das águias e Luís Filipe Vieira. «Foi muito difícil no início. Senti muita pressão. Senti muito "não podes falhar agora". Todos os meus tios e primos são do Benfica. Mas, aos poucos, aprendi a fazê-lo. O presidente foi muito importante, mas o treinador também», acrescentou. «Aprendi com o meu primeiro presidente no Benfica. Costumava ficar muito entusiasmado quando fechávamos um negócio. Mas ele depois dizia-me: "Se fechámos quer dizer que podíamos ter feito melhor". Ele queria dizer que, no momento em que fechas o negócio, a outra parte também está satisfeita e isso não é positivo. Podes sempre fazer um pouco mais e melhor. Acho que é uma boa forma de olhar para as coisas», concluiu Tiago Pinto.