TikTok, a arma de arremesso entre China e EUA

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Os serviços secretos norte-americanos acreditam que a China poderia usar o TikTok para influenciar as eleições presidenciais em novembro. Não é nova esta preocupação de que o Governo chinês possa aceder aos dados dos utilizadores do Tik Tok ou influenciar o que as pessoas veem na aplicação, incluindo conteúdos que alimentem divisões políticas nos EUA.

A novidade é a possibilidade de ser vedado o acesso à aplicação. Sendo certo que o TikTok, aplicação de vídeos curtos, é utilizada por 170 milhões de pessoas nos Estados Unidos.Perante isto, o Governo chinês vem garantir, esta quarta-feira, que a "repressão" do TikTok nos Estados Unidos é um tiro de intimidação, que acabará por "sair pela culatra".


Pequim avisa que proibia a aplicação "vai minar a confiança dos investidores internacionais". Em conferência de imprensa, o porta-voz da diplomacia chinesa acusou os EUA de adotarem táticas de intimidação em vez de "competirem de forma justa" e de "nunca terem encontrado provas de que o TikTok ameaça" a segurança nacional".

De acordo com um relatório dos serviços secretos dos EUA, o Governo chinês utilizou contas TikTok para prejudicar os candidatos dos partidos Democrático e Republicano durante as eleições de 2022. Então, os democratas conseguiram melhores resultados do que era esperado e mantiveram a maioria no Senado.

O mesmo documento alerta que Pequim pode tentar influenciar as eleições de novembro marcadas pelo frente-a-frente entre Joe Biden e Donald Trump.

Várias vozes acusam a Bytedance (proprietária do TikTok) de ter ligações ao Partido Comunista Chinês. No entanto, estas acusações têm sido desmentidas pelo TikTok, que nega censurar conteúdos ou permitir ao Governo chinês acesso aos dados dos utilizadores.

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