As principais figuras do jogo de preparação para o Euro 2024, entre Portugal e Croácia, que teve lugar no Jamor.
Todo-terreno de equilíbrio
Num jogo sem alguém que tenha enchido o olho a nível exibicional, pautou o equilíbrio e consistência defensivamente croata e o maior porta-estandarte nesse aspeto foi Kovacic. Equilibrou a sua seleção, ajudou a retirar do jogo o meio campo lusitano e ainda foi importante na transição.
Defesa de elite
Gvardiol é lateral na sua seleção e teve uma 1ª parte praticamente exímia, retirando Bernardo Silva do jogo (aproveitou a pouca intervenção ofensiva de Dalot) e ainda foi acrescentando na largura ofensiva. Teve mais trabalho e menos espaço na 2ª parte, mas continuou a ser dos mais exemplares taticamente.
Trouxe (muito) mais
Dalot deve ser o lateral português mais confiável defensivamente, mas pecou ao nível de acrescentar do outro lado. A entrada de Nélson Semedo mudou isso, trouxe bem mais problemas à ala esquerda croata e trouxe o dinamismo que ia faltando. Faz uma assistência e bem podia ter marcado.
Vítima de um grande trabalho
Foi um jogo difícil para Gonçalo Ramos. Até fez um bom trabalho a servir de pivot ofensivo e a servir os colegas na construção, mas ofensivamente teve dificuldades, fruto de uma grande marcação do central croata Sutalo. Acabou também por ser vítima de alguma falta de critério de Portugal nas funções de cada um com bola na 1ª parte.
Não era para ele
A coexistência de Vitinha, Bernardo Silva e Bruno Fernandes na 1ª parte foi difícil, mas não só este trio trouxe um choque grande de características. Também João Félix procurava movimentos semelhantes a esse trio e acabou por ser bastante inoperante. Prova disso é que a equipa cresceu com extremos mais verticais na 2ª parte.