TotalEnergies compra 60% do bloco petrolífero STP02 em São Tomé e Príncipe

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De acordo com um comunicado enviado ao mercado, a empresa francesa anuncia que a ANP-STP vai manter os 10% de participação no bloco, o mesmo acontecendo com a angolana Sonangol, que mantém a sua participação de 30% neste bloco, que se situa ao largo da costa de São Tomé e Príncipe, e que está ao lado do bloco STP01, que é operado pela TotalEnergies, com 55%, pela Sonangol (30%) e ANP-STP, com 15%.

"No seguimento das encorajadoras operações de prospeção feitas no no Bloco STP01, com tecnologia de dados sísmica em 3D, a TotalEnergies continua a progredir no seu esforço de exploração em São Tomé e Príncipe", disse o vice-presidente sénior da petrolífera francesa para a Exploração, Kevin McLachlan.

A primeira perfuração no país foi feita em 2022, pelo consórcio formado por Galp e Shell, mas sem descobrir petróleo em quantidade comerciável.

Num discurso no mês passado, numa conferência internacional no âmbito dos 20 anos da institucionalização da ANP-STP, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe disse que quer um país virado para o turismo e que preserva o ambiente, considerando o petróleo como um bónus.

"Se amanhã tivermos petróleo nós não queremos que essa euforia nos leva a aceitar tudo e de todos, só por causa do dinheiro", defendeu Patrice Trovoada, vincando que as ações petrolíferas e do gás deverão ficar em `offshore`, mas o que tiver que ser em terra será sempre com a "preocupação de fazer as coisas o mais limpas possível, com menos agressão possível ao meio ambiente".

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