Toupeira rara encontrada com a ajuda de testes de ADN e... um cão

9 meses atrás 65

Um cão farejador foi essencial na redescoberta de um tipo de toupeira que não era visto há cerca de 90 anos. Trata-se da toupeira-dourada-de-Winton.

No fim do mês de novembro, ao fim de três anos de investigação, cientistas na África do Sul encontraram, segundo a rádio NPR, 11 toupeiras desta espécie, que são completamente cegas. Desde 1936 que não havia sinais de vida destes animais, que se movem com base nas vibrações e parecem 'nadar' sobre a areia.

"Foi um projeto muito emocionante, com muitos desafios. Felizmente, tínhamos uma equipa fantástica, cheia de entusiasmo e ideias inovadoras. É exatamente disso que se precisa quando é necessário percorrer até 18 quilómetros de habitat de dunas num dia", disse Esther Matthew, oficial sénior de campo do Endangered Wildlife Trust (EWT), em comunicado.

A equipa recorreu à ajuda de uma Border Collie, chamada Jessie, que foi especialmente treinada para farejar vestígios das topeiras De Winton no último lugar onde foram avistadas: Port Nolloth Beach. A cadela identificou vestígios que, através de testes de ADN, foi possível associar a estas toupeiras.

Aliás, a equipa recorreu ao chamado eDNA, uma técnica que passa por recolher células da pele que as criaturas vão largando no ambiente "enquanto estão ocupadas com a sua vida".

"Embora muitas pessoas duvidassem que a toupeira dourada de De Winton ainda estivesse por aí, eu tinha boa fé que a espécie ainda não estava extinta. Estava convencido de que seria necessário apenas o método de deteção correto, o momento adequado e uma equipa apaixonada por encontrá-la", disse Cobus Theron, gestor sénior de conservação do EWT e membro da equipa de busca.

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