“Com cerca de 600 análises ao sangue e à urina a serem recolhidas durante a corrida, o período anterior ao Tour também é chave para garantir um pelotão em igualdade de condições durante a corrida. Assim, a ITA terá conduzido cerca de 400 testes fora de competição durante o mês anterior ao evento”, refere a UCI em comunicado.
Algumas das amostras recolhidas vão ser escolhidas para serem guardadas durante 10 anos, para potenciais reanálises, com alguns ciclistas a poderem ser monitorizados após a corrida, de acordo com os dados recolhidos.
Os controlos antidoping no Tour podem ser efetuados em qualquer altura durante as três semanas da competição, embora o vencedor da etapa e o camisola amarela sejam sempre testados no final de cada dia, como acontece em todas as provas.
Relativamente à luta contra o doping tecnológico, antes das etapas todas as bicicletas vão ser analisadas com recurso a detetores magnéticos.
No final das tiradas, vão ser analisadas as bicicletas do vencedor das etapas, de todos os ciclistas que usem as diversas camisolas (amarela, pontos, montanha e juventude), além de algumas escolhidas de forma aleatória ou de corredores que tenham levantado suspeitas.
As análises no final da etapa vão ser efetuadas com um raio-x portátil não intrusivo e, caso seja necessário, as bicicletas podem ser desmontadas.
Na última edição do Tour, foram analisadas 997 bicicletas, não tendo sido detetados quaisquer casos de fraude tecnológica.