Tribunal de Moscovo coloca em prisão preventiva 11º suspeito de atentado

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O novo suspeito foi identificado pelos investigadores como Sharipzoda Muhamad Zoir, de nacionalidade tajique.

O Tribunal de Basmanni, em Moscovo, já tinha ditado a prisão preventiva de outras 10 pessoas, incluindo os quatro alegados atiradores.

Os suspeitos do ataque, que foi reivindicado pelo grupo jihadista autodenominado Estado Islâmico (EI), são acusados de terrorismo e podem ser condenados a prisão perpétua.

No total, nas últimas duas semanas, foram detidas cerca de 20 pessoas relacionadas com o ataque a uma das salas de espetáculos mais populares da Rússia, onde atuaram artistas como Plácido Domingo e Jennifer Lopez.

O jornal The Washington Post, citando fontes oficiais não identificadas, noticiou esta semana que os Estados Unidos tinham avisado a Rússia que o edifício do Crocus City Hall era um dos possíveis alvos de um ataque jihadista.

Entretanto, a imprensa independente criticou o Kremlin por concentrar todos os seus esforços na repressão da dissidência interna e dos críticos da guerra na Ucrânia - à qual as autoridades associaram o ataque - e esquecer os verdadeiros criminosos e as ameaças à segurança do Estado.

O Kremlin admitiu que "radicais islâmicos" estavam na origem do ataque, ao mesmo tempo que denunciou uma pista ucraniana.

O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, escusou-se a comentar informações que foram publicadas pelo jornal The Washington Post, referindo ser um assunto da competência dos serviços de segurança.

Já a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, desmentiu as informações avançadas pelo jornal The Washington Post e quando questionada sobre o assunto respondeu: "Gostaria de pedir que nos apresentem factos concretos sobre esse assunto".

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