Trubin e o Benfica: « Há grande pressão, mas é fantástico... nunca tinha visto»

1 mes atrás 39

Dias depois de ter chegado às 50 aparições pelo Benfica, Anatoliy Trubin dialogou com José Henrique - também conhecido por Zé Gato -, lenda da baliza encarnada dos anos 60 e 70. Numa conversa difundido nos meios sociais do clube da Luz, o internacional ucraniano falou de aspetos como a adaptação às águias e ao futebol português, bem como da exigência e a grandeza que encontrou.

«Quando cheguei foi um bocadinho difícil porque tudo era novo para mim: novo país, novos colegas, novos treinadores. Foi um período difícil. Estava um pouco nervoso, mas ao mesmo tempo foi perfeito para a minha evolução pessoal, para fazer novos amigos e conhecer os colegas», começou por dizer.

«Quando cheguei, sim. Foi uma surpresa para mim. Jogamos muitos jogos fora, mas é como se fosse em casa porque vemos os nossos adeptos, em todo o lado, com a camisola vermelha do Benfica. Para mim foi uma surpresa. Às vezes parece que jogamos em casa, mas noutro estádio», explicou, antes de descrever o ambiente vivido no Estádio da Luz e... no pré-jogo.

«Sente-se o ambiente mesmo fora do estádio»

«Você sabe, arrepios! E para além disso gosto dos jogos à noite. Está escuro, e quando as luzes se desligam, e com as luzes vermelhas, é vermelho por todo o lado. E os adeptos a cantar… É uma loucura, é especial», prosseguiu ainda na direção de José Henrique.

«Talvez duas horas ou hora e meia antes do jogo, as ruas já estão cheias com os nossos adeptos e, para mim, é o mesmo, seja dentro ou fora do estádio. Arrepia. Sente-se o ambiente mesmo fora do estádio», acrescentou.

Motivado a definir o que é o Benfica, o titular da baliza encarnada não poupou nas palavras.

«É algo que temos dentro do nosso corpo e alma, porque quando vestimos esta camisola percebemos que por trás de nós estão, talvez, milhões de pessoas que amam este clube. Temos de dar, não 100, mas 1000 por cento para ganhar, para os fazer felizes. E, claro, há uma grande pressão, mas é fantástico porque isto é futebol. Os adeptos estão sempre no estádio a apoiar e é algo que nunca tinha visto antes», concluiu.

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