Trump quer adiar julgamento até decisão sobre a pretendida imunidade

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Os advogados do multimilionário solicitaram hoje ao juiz Juan Manuel Merchan, do tribunal de Manhattan, que adie o julgamento do processo-crime indefinidamente até que a pretensão de imunidade que Trump apresentou em outro processo -- sobre a interferência nas eleições --, que decorre em Washington, seja decidido.

Trump afirma que está imune a acusações, alegando que estas respeitam a atos oficiais ocorridos quando era Presidente dos EUA.

Os seus advogados argumentam que algumas das provas e alegados atos relacionados com o processo envolvendo a atriz porno coincidem com a sua presença na Casa Branca e constituem atos oficiais.

O Supremo Tribunal deve ouvir os argumentos em 25 de abril, um mês depois do início previsto da seleção de jurados neste caso.

A primeira vez que Trump levantou a questão da imunidade foi relativa ao processo-crime que decorre em Washington, onde se alega que ele procurou alterar os resultados da eleição presidencial de 2020, no seguimento dos motins violentos desencadeados pelos seus apoiantes no Capitólio, em 06 de janeiro de 2021.

O segundo caso, agora em apreço, respeita a alegações de que Trump teria falsificado documentos internos da sua empresa para esconder a verdadeira natureza dos pagamentos feitos pelo seu antigo advogado Michael Cohen, que ajudou Trump a esconder histórias negativas durante a sua campanha eleitoral de 2016.

Entre outras coisas, Cohen pagou à atriz pornográfica Stormy Daniels 130 mil dólares para silenciar as suas alegações de que teria tido uma relação sexual com Trump.

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