Uber com subida de 52% nos lucros do primeiro semestre para 361 milhões

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Os resultados superaram as previsões dos analistas. As receitas de janeiro a junho de 2024 também aumentaram de 18.053 milhões de dólares (16,5 mil milhões de euros) para 20.831 milhões de dólares (18,4 mil milhões de euros).

A Uber Technologies reportou esta terça-feira lucros atribuíveis aos acionistas de 361 milhões de dólares (cerca de 331 milhões de euros), o que representou um aumento de 52% em relação aos mesmos seis meses ano passado, quando regressou aos resultados líquidos positivos após os prejuízos de 2022.

As receitas de janeiro a junho de 2024 também aumentaram de 18.053 milhões de dólares (16,5 mil milhões de euros) para 20.831 milhões de dólares (18,4 mil milhões de euros). Só no segundo trimestre as vendas foram de 10,7 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), portanto acima dos 10,5 mil milhões esperados pelos analistas.

Nesses três meses, entre abril e junho, o lucro da Uber foi de mil milhões de dólares, incluindo um benefício de 333 milhões de dólares (antes de impostos) relacionado com a reavaliação de investimentos de capital da empresa com sede em São Francisco.

Os utilizadores ativos mensais da Uber – designados MAPC – atingiram os 156 milhões no segundo trimestre e fizeram 2,77 mil milhões de viagens (TVDE em Portugal).

Vamos às contas das reservas: 40 mil milhões de dólares (+19%), dos quais de 20,6 mil milhões de dólares (+23%) na mobilidade (transporte de passageiros) e 18,1 mil milhões de dólares (+16) referentes a entregas (delivery de refeições e outros bens através de Uber Eats).

“O motor de crescimento da Uber continua a funcionar, proporcionando o nosso sexto trimestre consecutivo de crescimento de viagens acima dos 20%, juntamente com uma rentabilidade recorde. O consumidor Uber nunca foi tão forte – mais pessoas estão a utilizar a plataforma, e com mais frequência do que nunca – enquanto os motoristas e estafetas obtiveram um novo recorde histórico de 17,9 mil milhões de dólares no trimestre”, destacou o CEO, Dara Khosrowshahi.

Por sua vez, o diretor financeiro explicou que “as fortes tendências de receitas e a alavancagem operacional em todo o P&L [Profit & Loss] demonstram a durabilidade” do crescimento e a geração “significativa” de cash flow subjacente. “Iniciámos recompras de ações contra a nossa autorização inaugural durante o trimestre, à medida que continuamos a gerar retorno para os acionistas a longo prazo”, referiu ainda Prashanth Mahendra-Rajah.

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