A empresa norte-americana liderada por Dara Khosrowshahi tinha registado perdas de nove mil milhões em 2022. No ano passado, não só houve melhoria no resultado líquido como as receitas subiram para os 37 mil milhões de dólares.
A Uber passou de prejuízos de 9,1 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros) em 2022 para lucros líquidos de 1,9 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) no ano passado, revelou esta quarta-feira a empresa norte-americana de transporte de passageiros e entregas.
O grupo com sede em São Francisco reportou receitas anuais de 37 mil milhões de dólares (cerca de 34 mil milhões de euros), um valor 18% superior a 2022.
No quarto trimestre de 2023, a Uber registou um resultado líquido positivo de 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) ou 66 centavos por ação, o que também compara em alta com o lucro de 595 milhões de dólares (552 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior.
A empresa fundada em 2009 por Travis Kalanick e Garrett Camp teve um aumento homólogo de 22% nas reservas brutas para os 37,6 mil milhões de dólares (aproximadamente 35 mil milhões de euros) no último trimestre, sendo que os dois segmentos de negócio estão cada vez mais próximos: mobilidade (reservas brutas de 19,3 mil milhões, mais 29%) e entrega (reservas brutas de 17 mil milhões, mais 19%.
“2023 foi um ponto de inflexão para a Uber, provando que podemos continuar a gerar um crescimento forte e lucrativo em escala. O nosso público está maior e mais envolvido do que nunca, com nossa plataforma a gerar uma média de quase 26 milhões de viagens diárias no ano passado”, disse o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, na mensagem publicada com o relatório financeiro.
Já o Chief Financial Officer (CFO), Prashanth Mahendra-Rajah, explicou que a empresa irá partilhar mais informações sobre a estratégia e planos de alocação de capital aquando do Investor Update (Atualização para Investidores) que acontecerá na próxima semana. “As vantagens da plataforma Uber e Do investimento disciplinado em novas oportunidades de crescimento resultaram num engagement recorde e na aceleração das reservas brutas no quarto trimestre”, sublinhou.
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