UBI converte antiga cantina em residência para estudantes

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O anúncio de abertura do concurso público foi hoje publicado em Diário da República, por um valor base de 1,2 milhões de euros e um prazo de execução de 210 dias, com a entrega de propostas até 23 de agosto.

O reitor da instituição, Mário Raposo, em declarações à agência Lusa, informou que a empreitada tem uma comparticipação de cerca de 700 mil euros no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Mário Raposo salientou que se trata de um esforço que a UBI tem feito na requalificação do alojamento, depois de em janeiro de 2023 ter sido inaugurada a primeira residência estudantil do país ao abrigo do PNAES e estar para muito breve o início das obras de remodelação da residência I, a maior da instituição, com 125 camas.

Segundo o reitor, este é mais um passo no caminho de "ter mais oferta de qualidade a preços sociais, a um preço controlado", em que será dada prioridade a alunos mais carenciados do ponto de vista económico e que vão pagar "cerca de 90 euros por cama".

"É um edifício que está inativo há alguns anos, que fica inserido no casco urbano da cidade e mais perto de algumas faculdades", frisou Mário Raposo.

De acordo com o reitor, a antiga Cantina da Boavista, antiga sala de refeições, será convertida em residência para estudantes, com 25 camas, mas o edifício tem ainda "um espaço grande externo e uma nave que também será recuperada para atividades extracurriculares dos alunos", dando como exemplo as tunas ou outros grupos da universidade.

Se tudo correr de acordo com os trâmites normais, o responsável espera que as obras possam ter início até dezembro.

A UBI, frequentada por cerca de dez mil alunos, tem cerca de 80% dos estudantes deslocados e, além dessa circunstância, Mário Raposo destacou a importância de ter camas a preços sociais, um "apoio considerável" para as famílias.

A instituição de ensino superior, localizada no distrito de Castelo Branco, tem neste momento disponíveis 650 camas e, após as intervenções previstas no alojamento, passará a ter capacidade para dar respostas a 800 alunos.

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