UE admite que adesão da Moldova irrita Rússia mas rejeita interferências

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"Permitam-me realçar a importância do nosso apoio [à Moldova] através do Mecanismo Europeu da Paz. Apoiámos e vamos continuar a fazê-lo", disse Josep Borrell, em conferência de imprensa, em Bruxelas, sobre a abertura das negociações com Chisinau para aderir ao bloco político-económico. 

Borrell reconheceu que "certamente a Rússia não vai ficar contente" com a adesão, no futuro, da Moldova à UE.

"Mas isto não é um assunto da Rússia. É um assunto da Moldova. A sua população e autoridades são os que nos interessam aqui", completou o chefe da diplomacia europeia.

Josep Borrell encorajou o primeiro-ministro moldavo, Dorin Recean, a "prosseguir o caminho" que foi encetado nos últimos anos e que concedeu não só um rápido estatuto de candidato à Moldova, como a recomendação por parte da Comissão Europeia, em dezembro de 2023, da abertura de negociações formais.

O país, reconheceu o chefe da diplomacia do bloco comunitário, ainda tem de trabalhar para debelar a corrupção no país e está "diretamente exposto às consequências da agressão russa contra a Ucrânia", nomeadamente com "mísseis e `drones` [aeronaves não tripuladas] a violar o espaço aéreo" moldavo.

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