UE considera acordo com Chipre como indispensável às relações com Turquia

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Nas conclusões da cimeira de hoje, divulgadas pela porta-voz do presidente do Conselho Europeu, os líderes dão "particular importância à reassunção e progresso das negociações para um acordo com o Chipre".

Só deste modo vai ser possível "reforçar ainda mais" a cooperação entre a UE e a Ancara, sustentaram os líderes dos 27 países do bloco comunitário.

"O Conselho Europeu continua totalmente empenhado num acordo compreensivo para resolver o problema cipriota, dentro do quadro das Nações Unidas, em linha com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança e os princípios da União", dá conta a porção das secções relativa ao debate sobre a Turquia.

Em 20 de julho de 1974 a Turquia invadiu o Chipre e desde essa altura mais de 35% do território cipriota está ocupado.

A Turquia é considerada candidata à adesão à UE desde 2005, mas o processo estagnou depois de avaliações feitas por Bruxelas que consideram que houve falta de progresso nas reformas que a União exige para que os países candidatos se equiparem aos padrões socioeconómicos e democráticos dos 27.

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