UE organiza mais seis voos humanitários para Gaza em dezembro

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Em comunicado, a Comissão anunciou que, com estes seis novos voos humanitários, totaliza 30 missões deste género desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamista Hamas, na sequência de um atentado em território israelita perpetrado pela organização considerada terrorista em 07 de outubro.

Nos últimos dois meses, a União Europeia enviou mais de mil toneladas de ajuda humanitária, nomeadamente produtos de higiene, medicamentos, equipamentos médicos, provenientes de doações de Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Grécia e Luxemburgo.

Em simultâneo, Bruxelas anunciou que está a trabalhar com as autoridades sanitárias egípcias para reforçar o sistema de saúde daquele país, que é o mais próximo para prestar auxílio à população daquele enclave palestiniano e que desde 07 de outubro recebeu cidadãos de Gaza e de outros países que estavam naquele território.

No domingo, um navio italiano atracou no Egito com equipamento médico.

Citado no comunicado, o comissário europeu responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarcic, admitiu que as necessidades humanitárias da população "nunca foram tão grandes" e que há um risco real de as "consequências desta crise pesarem sobre os países vizinhos".

Desde o início da incursão militar de Telavive morreram mais de 16.000 pessoas em Gaza, de acordo com as autoridades locais.

A invasão do território palestiniano foi a resposta de Israel a um atentado do movimento islamista Hamas no dia 07 de outubro, o maior contra a população judaica desde a Segunda Guerra Mundial, e em que morreram cerca de 1.200 pessoas.

O Hamas também raptou mais de 200 pessoas, que levou para Gaza. O Governo de Benjamin Netanyahu anunciou uma incursão para resgatar os reféns e eliminar o grupo, considerado terrorista pela comunidade internacional, incluindo a UE.

Ao longo de dois meses, excetuando uma trégua de seis dias para troca de reféns e detidos palestinianos, Israel tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza.

Depois de uma onda de solidariedade transversal, a comunidade internacional começou a questionar os métodos militares de Israel, apelando ao respeito pelo direito humanitário internacional, para preservar a vida de civis, e até um cessar-fogo que permita negociações por uma solução de dois Estados (defendida pelos 27 da UE) e um desagravamento das tensões no Médio Oriente.

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