UE quer resolver "dilema" de falta de cumprimento das decisões do TIJ

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preciso respeitar o trabalho desta instituição e deixar o TIJ decidir sem intimidações [...], não foi o que aconteceu, [o TIJ] foi ameaçado e o procurador foi acusado de antissemitismo", disse Josep Borrell, à entrada para uma reunião ministerial, em Bruxelas (Bélgica).

O chefe da diplomacia europeia considerou que "é um dilema" para a "comunidade internacional arranjar uma maneira de fazer valer as decisões do TIJ".

E rejeitou a acusação de antissemitismo feita por Israel contra o procurador Karim Khan, que Josep Borrell disse ser uma estratégia que é utilizada "cada vez que alguém faz alguma coisa que [Benjamin] Netanyahu não gosta".

"É completamente inaceitável", advertiu Josep Borrell, acrescentando que as acusações de antissemitismo "são demasiado importantes para utilizar assim".

No domingo, um bombardeamento israelita contra Rafah, no sul da Faixa de Gaza, matou pelo menos 30 pessoas. O Governo de Benjamin Netanyahu tem rejeitado apelos e resoluções das Nações Unidas para um cessar-fogo no enclave palestiniano onde já morreram pelo menos 35.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com a informação divulgada pelas autoridades palestinianas.

Telavive alega que prosseguir com a intervenção militar é a única maneira de assegurar o fim das operações milicianas do movimento islamita Hamas, que em 07 de outubro de 2023 cometeu um atentado em território israelita. No entanto, a comunidade internacional rapidamente passou de apoiar Israel para criticar a maneira desproporcionada como está a levar a cabo a invasão a Gaza.

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