Último trimestre de 2023 deixa antever nuvens negras nas contas da TAP

1 mes atrás 32

Aumento dos custos com pessoal, por via das reposições de salários na TAP, ameaça as contas de 2024. Nos últimos três meses de 2023 subiram 121% e podem disparar ainda mais.

A TAP registou lucros de 177 milhões de euros no conjunto do ano de 2023, um resultado que o CEO da companhia aérea nacional – na qual os contribuintes portugueses injetaram quase 3,2 mil milhões de euros – considera que demonstra “margens operacionais robustas e resilientes” e “confirmam a solidez financeira do grupo”.

Uma análise mais fina às contas, no entanto, tornam evidentes algumas preocupações para o futuro, que – pelo menos na perspectiva do anterior governo – deveria passar por uma privatização este ano. Em primeiro lugar, as contas dos últimos três meses do ano deixam antever um problema para diante: os custos com pessoal têm vindo a subir e assim deverão continuar.

No último trimestre de 2023, os gastos com pessoal mais do que duplicaram face ao mesmo período do ano anterior, passando de 122,4 milhões de euros para 270,4 milhões no ano passado. Um crescimento de 121% que reflete o primeiro impacto da reposição dos vencimentos de trabalhadores da TAP que tinham sido cortados devido ao plano de reestruturação negociado em Bruxelas.

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