Um 2024 com menos ganhos na margem financeira e mais aposta nas tecnologias de IA

9 meses atrás 73

Os proveitos dos bancos nacionais deverão ser menores do que os dos últimos doze meses. Por outro lado, maior competitividade terão as empresas que tragam novos produtos financeiros.

À beira de entrar em 2023, a banca portuguesa previa “mais imparidades, custos operacionais mais altos devido à inflação, custos salariais a crescerem, subida do custo do passivo (depósitos) devido ao aumento das taxas de juro e subida dos custos de financiamento”. Claro que esses riscos tiveram um reverso da moeda, sob a forma de lucros recorde.

Os cinco principais bancos portugueses registaram lucros agregados de 3.288 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 70% do que no mesmo período do ano anterior, sobretudo devido ao aumento da margem financeira (diferença entre os juros pagos nos depósitos e os juros cobrados nos créditos). Entre os bancos europeus, os portugueses foram dos que remuneraram pior os depósitos, pelo que foram os que mais beneficiaram com a subida das taxas.

Mas a evolução da inflação nos países da zona euro e a atitude do BCE face às taxas de juro deixam uma (quase) certeza: 2024 não será igual no que toca a proveitos na banca nacional.

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