Um ano desde a chegada do novo rei: o que mudou com CR7 na Arábia Saudita

8 meses atrás 83

*com Simão Duarte

Faz esta quarta-feira um ano da apresentação de Cristiano Ronaldo, com pompa e circunstância, no Mrsool Park, em Riade, como o novo camisola 7 do Al Nassr. Umas transferências mais inesperadas do futebol mundial.

Na sequência da entrevista a Piers Morgan, que agudizou as quezílias entre CR7 e o Manchester United, o astro português terminou a ligação aos Red Devils e, na sequência, acabou por rumar ao Al Nassr. Um forte sinal do mercado saudita, que abriu os cordões à bolsa e começou a atrair alguns dos grandes astros da modalidade.

Em Portugal e na Arábia, foram milhares as pessoas que assistiram à entrada de Ronaldo em campo. Cristiano chegava à Arábia «muito orgulhoso por ter tomado esta decisão. Na Europa, o meu trabalho está feito. Ganhei tudo, joguei nos clubes mais importantes e agora é um novo desafio na Ásia. O Al Nassr deu-me esta oportunidade para desenvolver o futebol, o futebol feminino, os jovens e para mim é um desafio, mas sinto-me muito feliz e orgulhoso.»

Desde então, vários foram os jogadores de renome que se juntaram à Liga: Sadio Mané, Benzema, Kanté, Fabinho, Mahrez, entre outros tantos. Também se juntaram vários portugueses, destacando de entre os quais Otávio e Luís Castro, que foram para o Al Nassr, sem esquecer Rúben Neves, Jorge Jesus e Jota.

A Liga Saudita, desde então, tem vindo a crescer exponencialmente em todos os aspetos. É, nesta fase, considerada por muitos como o grande mercado fora da Europa.

Para além da influência fora de campo, dentro de campo, os números de Ronaldo falam por si: desde a chegada, em 50 jogos, marcou 44 golos e deu 13 assistências. Cristiano vai vivendo uma época de sonho, pois nesta época atingiu as 200 internacionalizações pela Seleção Nacional e foi o jogador com mais golos marcados no ano civil de 2023: 54!

A nível de troféus, nota para a conquista da Taça da União das Associações do Futebol Árabe, embora a tarefa não esteja fácil no presente campeonato saudita, com um Al Hilal bastante poderoso.

Números, independentemente do contexto, apenas ao alcance dos melhores para alguém com 38 anos. A decisão, inquestionavelmente, deu nova vida a CR7 e novos olhares concentrados no Médio Oriente. O que esperar do próximo ano desta aventura?