Um dos suspeitos de violação de jovem judia em França será português

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O caso de uma menina de 12 anos, que terá sido vítima de abuso sexual por ser judia, por parte de outros três rapazes da mesma idade, em Courbevoie, arredores de Paris, gerou controvérsia em França, onde muitos falam de um ataque antissemita. Sabe-se agora que o principal agressor será de origem portuguesa.

A menina foi arrastada, no dia 15 de junho, para um local escondido e violada por dois rapazes de 12 anos, enquanto um terceiro terá assistido sem intervir. O principal suspeito, autor do plano de ataque, seria um ex-namorado da menina.

A revelação da naturalidade deste suspeito é feita por vários órgãos de comunicação social gauleses, entre eles o Le Figaro e  o Europe 1.

Esta última publicação, referindo fontes próximas ao processo, diz que "o rapaz de 12 anos é de origem portuguesa. Era um jovem cristão recentemente convertido ao Islão e conhecia bem a vítima". 

Tudo indica que, no início da relação, a jovem judia decidiu esconder-lhe a sua religião, afirmando ser muçulmana. Já depois de terminada a relação e descoberta a verdade, o jovem quis vingar-se. Durante a agressão, este ter-se-á referido à vítima como uma "judia porca" e criticou-a por defender Israel. Os meios de comunicação franceses escrevem que o arguido é afeto à causa palestiniana.

O caso gerou muita polémica no país, condenando-se aquilo que se acredita ter tratado  de um ataque antissemita. Nas redes sociais, muitos têm tentado denunciar os jovens agressores, referindo que se chamam Flávio e Jordan.

O Notícias ao Minuto está a tentar confirmar a nacionalidade do agressor junto de fonte dos Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas não obteve até ao momento nenhum esclarecimento sobre a situação.

No Instagram, publica o slogan "Parem o genocídio". Relativamente às acusações de violação, foi colocado sob o estatuto de testemunha. Está também a ser investigado por agressão sexual em grupo, ameaças de morte e insultos religiosos.

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