Um em cada quatro grossistas de eletrodomésticos em risco de incumprimento

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A conclusão é da Iberinform, filial da Crédito y Caución, e diz que 25% das empresas grossistas de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão enfrenta risco de incumprimento.

A conclusão é da Iberinform, filial da Crédito y Caución, e diz que 25% das empresas grossistas de eletrodomésticos, aparelhos de rádio e de televisão enfrenta risco de incumprimento.

“Quando analisado o risco de incumprimento, 25% das empresas têm dificuldades em cumprir com os seus pagamentos, enquanto 42% apresentam um risco médio”, segundo dados do Insight View.

Em contraste, 33% estão numa posição mais estável, com um risco baixo. Este panorama é dominado por microempresas, que constituem 68% do total, seguidas pelas pequenas empresas (22%), enquanto apenas 10% correspondem a empresas de média e grande dimensão.

Os dados do Insight View revelam que, apesar de um crescimento notável na faturação nos anos anteriores, o volume de negócios registado em 2023 apresentou uma queda de 6% em comparação com o ano anterior.

Esta diminuição sugere desafios emergentes no setor, possivelmente relacionados com a saturação do mercado ou alterações nas preferências dos consumidores.

A distribuição geográfica dos grossistas revela uma concentração acentuada nos principais centros urbanos de Portugal. Lisboa lidera com 37% das empresas, seguida pelo Porto com 20%, Setúbal e Braga com 6% cada, e Aveiro com 5%. Os restantes 26% encontram-se distribuídos nos demais distritos do país, refletindo uma presença menos densa fora dos grandes centros.

Segundo os dados do Insight View, 36% das empresas deste setor foram criadas nos últimos cinco anos, revelando uma significativa renovação no mercado.

“A dinâmica empresarial no setor é marcada por uma considerável quantidade de empresas recentes, com 18% tendo sido estabelecidas nos últimos cinco anos. Destas, 7% foram criadas no último ano, demonstrando uma forte capacidade empreendedora. Contudo, uma parcela significativa de 36% das empresas têm mais de 25 anos de existência, indicando estabilidade e experiência acumulada no mercado”, revela a Iberinform.

Analisando a gestão da tesouraria, observa-se um ligeiro aumento nos prazos médios de pagamento a fornecedores, que passaram de 48 para 49 dias em 2023.

Simultaneamente, o prazo médio para recebimento de clientes subiu de 109 para 113 dias. Este aumento nos prazos sugere uma maior exposição financeira tanto para os fornecedores quanto para as empresas, podendo impactar a liquidez e a saúde financeira do setor.

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