Quarta vitória em seis jogos de pré-temporada para o Sporting. Frente ao Sevilla, os campeões portugueses mostraram ser uma equipa mais consolidada que o adversário andaluz e venceram (2-1), numa partida também marcada pelas lesões de Nuno Santos e Jeremiah St.Juste.
Depois do duelo matinal diante do Farense, não foi surpreendente que Rúben Amorim tenha rodado o onze inicial leonino a 100 por cento. O desejo era certamente ver Viktor Gyökeres pela primeira vez em ação na pré-época, mas foi Rodrigo Ribeiro quem mostrou serviço no eixo do ataque.
De resto, um onze muito próximo daquele que conquistou o título de campeão com St.Juste, Diomande, Eduardo Quaresma, Catamo, Morita, Daniel Bragança (Hjulmand jogou de manhã), Nuno Santos, Trincão e Pote.
De mansinho este leão nada tem
De toada morna face ao equilíbrio das valias individuais entre as equipas, o Sporting mostrou avidez por se assumir como patrão dos acontecimentos e não tardou em mostrar que os (bons) princípios da última época não foram esquecidos.
Pedro Gonçalves, com uma bela arrancada, protagonizou o primeiro lance capaz de aquecer o coração dos leões presentes nas bancadas e embalou para uma bela exibição onde foi o principal desbloqueador na primeira fase de pressão andaluza.
Catamo esteve elétrico a partir da direita, beneficiando da cobertura defensiva conferida por St. Juste, lateral no momento de atacar, terceiro central no momento de recolher fileiras. Ainda assim, os lances perigosos não abundaram - Catamo ainda tentou -, mas o golo surgiu mesmo do lado inicialmente mais «adormecido» dos leões.
Na largura, Nuno Santos - sairia lesionado antes da meia hora - descobriu Rodrigo Ribeiro por entre a clareira defensiva do Sevilla, cabendo ao jovem formado em Alcochete converter o 1-0. Até então muito comedida, a turma espanhola teve na emenda não convertida de Isaac Romero a melhor ocasião, mas, sem mais argumentos a mostrar, a vantagem verde e branca não chocava ninguém ao intervalo.
No reatar e sem alterações a registar, o Sporting chegou ao 2-0 na melhor jogada do encontro. Diomonde encontrou em Rodrigo Ribeiro a solução perfeita para deixar a defesa do Sevilla aos papéis, cabendo ao camisola 91 dos leões trocar as voltas à oposição antes de servir Trincão para uma finalização que não chegou sem nova maldade do internacional luso.
O dobrar da vantagem retirou o Sevilla da discussão do resultado, tornando o jogo mais propenso à nota artística leonina. As entradas à queima dos espanhóis ajudaram e o campeão nacional só não dilatou a contenda pela falta de sangue frio de intervenientes como Pote, muito perdulário no frente a frente com Alberto Flores.
Na reta final e já em inferioridade numérica face à expulsão de Diomonde, o Sevilla ainda foi capaz de incomodar e reduzir a desvantagem: Ramón Martínez atirou transviado e fechou as contas de um jogo algo apagado da turma de García Pimienta.
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