Tarde tranquila, de festa, bom tempo - bem quentinho na cidade Invicta -, de muitos golos e muita emoção - Otávio, Alex Telles e Luís Castro regressaram a casa.
Na apresentação ao mundo azul e branco, um novo FC Porto nasceu. Um FC Porto preparado, com muito fulgor e bastante fome de golos venceu o Al Nassr (4-0), de forma inequívoca. A equipa saudita, apesar de tudo - importa destacar -, esteve muito abaixo do nível razoável.
Em relação ao jogo, como referido, a equipa comandada por Vítor Bruno - sem os internacionais na ficha de jogo que aterraram no Olival há poucos dias - passeou no Dragão: Nico González (dois golos), Iván Jaime e Gonçalo Borges marcaram os golos.
[De sublinhar que, no momento da apresentação individual dos jogadores - muito diferente do habitual -, os dragões não apresentaram quaisquer novidades de relevo, sendo que o número 9 (pertencia a Taremi) e o 3 (pertencia a Pepe) continuam sem donos: veja AQUI a numeração portista completa.]
Um passeio
O festejo de Iván Jaime no momento do segundo golo @Catarina Morais / Kapta +
45 minutos vistosos, mas pouco ricos do ponto de vista tático. De um lado, uma equipa compacta defensivamente e com tendência a cometer poucos erros, do outro, o caos, a anarquia e a falta de coesão.
Os dragões, naturalmente - sérios e preocupados em mostar serviço - aproveitaram cada brecha saudita e colocaram em pânico o guardião Nawaf Al-Aqidi que, ao minuto 18, sofreu o primeiro golo numa transição rápida.
Internacionais não estiveram presentes na ficha de jogo @Catarina Morais / Kapta +
João Mário saiu disparado na direita e cruzou de forma perfeita para Nico - goleador nesta pré-época - que abriu o marcador de cabeça. Poucos minutos depois, mais um espanhol em destaque: Namaso isolou Jaime com classe e o médio criativo, com um remate forte, ampliou as contas.
A 15 minutos do fim, a dominar mas sem criar imensas oportunidades de golo, o FC Porto voltou a faturar e dobrou a vantagem. Nico - mais uma vez de cabeça - aproveitou uma assistência de Otávio (o ex-FC Porto e não o central) e uma desatenção do guardião saudita para, de cabeça, fazer o 3-0.
De penálti - VAR interviu e aprovou uma falta dentro de área sobre Jaime -, Borges fez o quarto na partida.
Gerir e vencer
Segundos 45 minutos bem mais mornos. Poucas oportunidades (quase nenhumas), muitas mexidas de ambas as partes e zero golos.
@Catarina Morais / Kapta +
Vítor Bruno, num sistema mais alternativo - Mora e Toni na frente, com Vasco Sousa e Varela na zona central -, não conseguiu manter os níveis de agressividade (e criatividade) na equipa e o desfecho final não sofreu mais alterações.
Nota para dois lances de relevo de ambos os lados: Toni Martínez atirou para uma defesa segura do guardião saudita e Abdul Ghareeb - já com Samuel Portugal a baliza - protagonizou uma bela defesa ao brasileiro, num remate à meia volta e cheio de estilo.
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