Um ponto que satisfaz os dois lados

No segundo jogo da Liga Portugal 24/25, AVS e Nacional não foram além de um empate a uma bola. O Nacional começou com um ritmo mais alto e conseguiu chegar ao intervalo na frente, com ajuda do golo de Miguel Baeza. No segundo tempo, a quebra dos insulares foi notória e o AVS aproveitou. Mercado apontou o golo do empate e os da casa ainda procuraram o golo da reviravolta, mas o cansaço deixou o jogo com pouca qualidade nos últimos 20 minutos. 

Equilíbrio com pendor insular

O segundo jogo da versão 24/25 da Primeira Liga ditou que se encontrassem dois recém-promovidos. Embora as equipas se tenham encontrado na época passada, o figurino foi muito diferente desta feita. O AVS contou com treinador diferente e cinco reforços no onze, enquanto o Nacional, que manteve Tiago Margarido ao leme, lançou sete recém-chegados na equipa. 

Sem favoritismos para nenhum dos lados, foi o Nacional quem teve a primeira iniciativa de pegar no jogo. Com Luís Esteves - capitão e 10 nas costas - com a batuta, a equipa insular criou os primeiros lances de perigo e pressionou alto na saída de bola dos avenses, obrigando desde cedo a equipa a errar. Nigel Thomas criou a primeira oportunidade, mas o remate cruzado passou ao lado. 

Com o desenrolar da partida, o jogo foi partindo e o AVS também criou perigo a Lucas França. Granada obrigou o guardião a uma bela defesa, num remate à boca da área, e depois vários homens avenses tentaram ferir a baliza de longe, mas sem sucesso. Na resposta, o Nacional chegou ao golo. Butzke atirou de muito longe e Simão Bertelli ofereceu a bola a Baeza, com uma defesa incompleta. O espanhol não fez caso e atirou a contar, com 36 minutos jogados. 

O Nacional terminou o primeiro tempo a controlar com bola e foi para o descanso na liderança.

Resposta avense interrompida pelo cansaço

Kiki foi a novidade no recomeçar do jogo, rendendo Rafael Rodrigues, que já havia dado alguns sinais de não estar a 100%. O mesmo Kiki Afonso foi importante ainda bem perto do início do segundo tempo, em que o AVS entrou com um fulgor diferente do que acabou o primeiro. O lateral esquerdo incursou pela esquerda e cruzou ao segundo poste, onde Mercado apareceu sem marcação a cabecear para o empate.

O golo trouxe outro ímpeto aos da casa que, sempre através de um futebol mais prático - com muito jogo pelos corredores e tentativas de cuzamento - foi criando mais perigo ao Nacional do que propriamente o oposto.

Depois dos 60´, o jogo perdeu o ritmo quase na totalidade. O calor abrasador - os 34 graus faziam-se sentir - e a fase ainda embrionária da temporada denotaram-se na exibição de ambas as equipas na parte final da partida. 

As bolas paradas e os duelos tomaram conta da partida até ao fim e apareceram oportunidades de parte a parte nesse momento do jogo, já depois dos 90´. Primeiro, Baptiste Roux atirou ao poste na sequência de um livre lateral. Na resposta, Zé Vítor atirou ao lado da baliza do AVS, depois de um canto ao primeiro poste. O golo não apareceu e o empate manteve-se até final.