Um triunfo construído de trás para a frente

Defesa

23 anos

João Mário

Eis a arte de ser decisivo

Vinha fazendo um jogo competente- bem à sua imagem-, mas o golo apontado, decisivo para a conquista dos três pontos por parte do FC Porto, acabou por colocá-lo em evidência. É um jogador tecnicamente evoluído e sobe pelo corredor direito com uma fluidez digna de registo. Aplicou um remate colocado de pé esquerdo no lance do tento azul e branco, isto antes de voltar a sair com queixas físicas.

Defesa

26 anos

Zé Pedro

Já habituado a estas andanças

Chegou à equipa principal do FC Porto em circunstâncias muito específicas, mas a verdade é que tem mostrado a Sérgio Conceição que pode contar consigo. Tranquilo com bola, encontrou várias vezes os colegas entre linhas, com passes verticais. A isto soma-se o facto de ter estado especialmente competente nos duelos com os avançados do Chaves. Imperial.

Avançado

26 anos

Pepê

Um pequeno sabor do que podia ter sido...

Fez um jogo à sua imagem. Confuso? É fácil de explicar. Esteve no melhor do FC Porto e foi responsável por muitas das jogadas de perigo da equipa de Sérgio Conceição. Ainda assim, teve uma mão cheia de lances nos quais só precisava de um pouco mais de calma no momento da definição para dar outro desfecho aos ataques do FC Porto. Apesar disso, foi um dos mais ativos e merece a distinção. 

Guarda Redes

27 anos

Rodrigo Moura

Uma torre que transmite segurança

É um daqueles guarda-redes cuja envergadura impõe respeito. No entanto, mostrou também que é muito mais do que isso. Seguro entre os postes, mostrou-se também efetivo no momento de sair aos cruzamentos. Sem culpas no golo sofrido, brilhou ainda de forma especial na defesa ao remate de João Mendes, já a fechar a partida.

Defesa

27 anos

João Correia

No sítio certo à hora certa

Foi o maior responsável pelo facto de o FC Porto só ter marcado aos 58 minutos. É um jogador fiável e mostrou estar especialmente concentrado em dois momentos em específico: a fechar a primeira parte, quando cortou um remate de Pepê em cima da linha, e já na segunda parte, quando impediu que Taremi seguisse isolado para a cara de Rodrigo Moura. Saiu aos 79’, já bastante desgastado.

Médio

27 anos

Stephen Eustaquio

A definição de tranquilidade

Sérgio Conceição confia cada vez mais em si e o camisola 6 não tem desiludido. Faz uso de toda a sua inteligência tática e assume-se cada vez mais como o pêndulo que ajuda a coordenar o processo ofensivo dos azuis e brancos. É discreto na forma como atua, mas os colegas sabem que tem no canadiano alguém com quem podem contar.

Avançado

26 anos

Toni Martínez

Oportunidade desperdiçada

Numa altura em que a frente de ataque dos azuis e brancos está a passar por mudanças consideráveis, o espanhol não conseguiu aproveitar a chance que Sérgio Conceição lhe deu ao lançá-lo no onze. É certo que esteve esforçado como é seu apanágio e que a forma de defender do Chaves não beneficiou o seu jogo (os flavienses estiveram muito fechados e não lhe permitiram atacar o espaço como tão bem faz), mas foi curto no momento de se ligar aos colegas no processo ofensivo.

Avançado

28 anos

Héctor Hernández

É o problema das expectativas…

Nenhum dos elementos do ataque do Chaves esteve particularmente inspirado, mas do espanhol- goleador dos flavienses- esperava-se efetivamente mais. Perdeu quase sempre a luta com os defesas-centrais adversários e, numa das únicas vezes em que conseguiu visar a baliza adversária, atirou muito por cima. Escasso para as ambições dos comandados de Moreno.