Uma manhã com o «ouro da casa» do FC Porto: «É possível fazer aqui 10/12 épocas»

2 meses atrás 243

Manhã abafada no Olival, um calor pesado. O zerozero vai ao encontro do «ouro da casa», expressão feliz de Vítor Bruno, novo treinador do mundo azul e branco. 

Vítor Bruno é, de resto, um dos primeiros a aparecer. Dirige-se do relvado principal do centro de treinos para os balneários, não sem antes trocar dois dedos de conversa com a nossa equipa. Nuno Piloto e Vítor Gouveia, adjuntos atentos, seguem o líder nos modos e no trato. Uma simpatia. 

qO mister Vítor Bruno vem com ideias muito positivas, a equipa está feliz. Como ele diz, todos temos de ter o anel do compromisso. Vamos ter uma época incrível

Gonçalo Sousa

O estúdio improvisado nasce em dois tempos, entre extensões, fios, microfones, câmaras de filmar. A atmosfera, fisicamente irrespirável, é paradoxalmente mais leve. A mudança de ciclo e de mentalidade, assinada a 27 de abril, ecoa na realidade do dia a dia. É um clube são nas relações, mais respeitador e mais humano. 

«São as pessoas que fazem os clubes», escutamos a poucos metros. Uma verdade irrebatível. 

Um painel ilustrado pelo consagrado Mr. Dheo, porta de entrada aos relvados da labuta, dá o restante mote: «Só devemos à história o que lhe podemos acrescentar.» 

O calcanhar de Madjer, os braços abertos de Futre, o monstro em forma de Bayern atirado ao chão numa noite de Viena. A simbologia não pode ser mais exigente. 

A quatro dias do primeiro jogo oficial de 24/25, frente ao Sporting, três das mais entusiasmantes pérolas azuis e brancas sentam-se diante do zerozero. Sonham acrescentar uns pozinhos de glória à história do dragão, sonham um dia ter os nomes de Madjer e Futre na frase que também lhes acolhe os nomes. 

Este é só um prólogo. Curto e leve.

Senhoras e senhores, eis Rodrigo Mora (17 anos), Gonçalo Sousa (18) e Vasco Sousa (21), apostas sérias da direção de André Villas-Boas para a nova era portista. 

zerozero (zz) – A apresentação oficial aos adeptos teve casa cheia. Como está esse coração, horas depois dessa tarde especial?

Gonçalo Sousa (GS) – Muito feliz. Foi a minha estreia naquele estádio maravilhoso, sonhei desde pequenino com aquele momento. Espero vir a fazer muitos mais minutos e fico à espera do meu primeiro golo. A ansiedade é diferente.

zz – Foi um dia diferente de todos os anteriores, Rodrigo?

Rodrigo Mora (RM) – Foi, foi o atingir um sonho de criança, como disse o Gonçalo. É a minha cidade, o meu clube, sempre me quis estrear no Dragão. Não foi de forma oficial, mas espero que venha a ser. Fico muito agradecido aos adeptos pela forma como me trataram e espero retribuir.

zz – Houve uma aclamação generalizada no Dragão para o Rodrigo. Está a ser capaz de gerir bem isso ou à noite é mais difícil adormecer?

RM – Tenho vivido isso tranquilamente. Gosto muito de me sentir acarinhado pelos adeptos e a minha família também me ajuda no que for preciso. Para já, tem sido tranquilo para mim.

zz – O Vasco fez um jogo pela equipa principal há duas épocas. Sente que este é um novo ciclo, um recomeço?

Vasco Sousa (VS) – De certa forma, sim. É um sentimento de orgulho poder regressar e jogar no Dragão. O carinho que sentimos dos adeptos faz com que tenhamos mais vontade de trabalhar e de ter mais minutos por este clube.

zz – Aquele cabeceamento do Vasco à barra merecia ter entrado. Já fez algum golo de cabeça na sua carreira?

VS – A minha estatura não ajuda muito, mas já tinha feito, sim (risos). O golo é uma coisa natural e vai acontecer. Que faça muitos no Dragão, é o que eu desejo.

zz – O Gonçalo Sousa será o número 49 do FC Porto, o Rodrigo Mora vestirá o 86 e o Vasco o número 15. Há alguma explicação para estas escolhas?

GS – No meu caso foi por ter visto o Fábio Silva a usar este número 49. Sou fã do Fábio. Não o conheço, mas espero vir a conhecer um dia. Foi um jogador importante da nossa formação.

RM – A minha explicação é simples. De entre os números que estavam disponíveis, foi o que mais me agradou.

VM – Este ano fazia sentido fazer uma mudança. Fui feliz a vestir o número 67, mas quis ter um número representado por grandes jogadores do FC Porto no passado. O Alenitchev, por exemplo. Quero dar continuidade a esse número e fazer um bom trabalho.

zz – Todos renovaram recentemente o contrato que vos une ao FC Porto. O que significa para as vossas carreiras este voto de confiança da direção agora liderada pelo André Villas-Boas?

VS – Para mim é um sentimento de dever cumprido. O meu objetivo sempre foi este. Desde que assinei o meu primeiro contrato, o desejo maior passou a ser conseguir um dia representar a equipa principal deste grande clube, o clube do meu coração. Esta confiança só me pode dar alegria.

RM – Quero agradecer a confiança do FC Porto e espero retribuir da mesma maneira. Vou dar o meu máximo para poder renovar novamente com o clube no futuro.

GS – Renovei sempre com o intuito de chegar à equipa principal. Pretendo continuar no clube e renovar quando for possível.

Gonçalo, Mora e Vasco na conversa com o zerozero @Zerozero

«O Morita é aquele miúdo prodígio»

zerozero – Rodrigo, que jogador é o Vasco Sousa? De que forma o descreve, para quem não o conhece ainda bem?

Rodrigo Mora – O Vasco, como ouvi o Jorge Costa a dizer, é um jogador ‘à Porto’. Dá tudo o que tem em cada lance, não dá nada por perdido, tem raça, ambição, faz golos, é um jogador muito importante para o FC Porto.

zz – E o que nos pode dizer o Vasco sobre o Gonçalo Sousa?

Vasco Sousa – O Gonçalo é muito inteligente, tem muita qualidade, tem tudo o que é necessário para representar o FC Porto. Possui a mística que o clube exige. O futuro do Gonçalo é muito risonho.

zz – Falta ouvir o Gonçalo sobre o Rodrigo Mora.

Gonçalo Sousa – O Morita é aquele miúdo prodígio. Jogo com ele há dois anos, é um craque, desbloqueia um jogo a qualquer momento. Apesar de pequenino, é um jogador fora do normal.

zz – Estão integrados nos trabalhos de pré-época há um mês. Tem havido, da vossa parte, a preocupação de procurar uma palavra, um conselho, junto dos mais experientes do plantel? O Marcano, o Cláudio Ramos, o Fábio Cardoso.

GS – Na verdade, eles próprios procuram-nos e tentam ajudar, mesmo sem nós o pedirmos. É uma experiência boa poder aprender com os melhores.

RM – Eles têm muito mais experiência, dentro e fora do campo ajudam-nos a escolher os melhores caminhos. Um grupo tem de ser assim. Os mais velhos ajudam os mais novos e, se for necessário, os mais novos também ajudam os mais experientes.

zz – Há alguém no plantel que desempenhe o papel de paizão, alguém com esse caráter altruísta?

VS – Cada um tem o seu papel no grupo. Fomos muito bem recebidos na equipa principal, por toda a gente. Gosto de escutar as dicas deles, de aprender, isso faz toda a diferença.

zz – Numa palavra, como descrevem o Vítor Bruno enquanto treinador?

VS – Porto.

RM – Inteligente.

GS – Porto, inteligente… digo estratégia.  

Trio de dragõezinhos já sabe enfrentar as câmaras @Zerozero

«Olhar para a minha mãe e vê-la de lágrimas...»

zerozero – Falemos sobre a vossa infância e as memórias que dela têm. O Rodrigo é filho de um antigo futebolista de Leixões e SC Braga, o José Manuel.

Rodrigo Mora – Nasci em Leça do Balio, o futebol fazia parte da minha casa, mas o meu pai nunca me obrigou a ser jogador. Fui querendo isso com o tempo. Puseram-me a bola nos pés, comecei a jogar e fui para o clube da minha terra, o Custóias. Entretanto, o FC Porto convidou-me, fui ficando e cá estou.

zz – O que fazem os pais do Rodrigo profissionalmente?

RM – A minha mãe é retail business manager [gestora de negócio] e o meu pai é vendedor.

zz – O seu pai tinha um belo pé esquerdo. Não está ligado ao futebol?

RM - Não, atualmente não está. Eu acho que ele era mais na raça (risos).

zz – E o Vasco, onde cresceu e o que fazem os seus pais?

Vasco Sousa – Nasci em Penafiel e o meu primeiro clube foi o Cristelo. Comecei no futebol muito por causa do meu avô. O meu avô sempre foi o meu ídolo. Ele nunca foi muito conhecido, mas é a minha maior referência. É, acima de tudo, um grande homem. Jogou toda a vida no clube da terra, o Cristelo. É um orgulho. Para mim, as coisas aconteceram naturalmente. O gosto pelo futebol cresceu, dei um passo para o Paços de Ferreira, depois fui para o Vitória e depois cheguei ao clube do meu coração, o FC Porto.

zz – Chegou ao Olival com que idade?

VS – 16/17 anos.

zz – Os seus pais estão ligados ao desporto ou têm profissões diferentes?

VS – Os meus pais sempre fizeram um grande esforço para articularem as suas vidas com a minha ligação ao futebol. Tenho de lhes agradecer todo o esforço que sempre fizeram. Como contei na minha estreia frente ao Vizela, lembro-me perfeitamente do dia em que passei à frente do Dragão e disse à minha mãe «um dia vou jogar aqui». Concretizar essa palavra que dei à minha mãe, uma guerreira que tenho na vida, é um orgulho. A minha mãe é esteticista e o meu pai é arquiteto.

Gonçalo Sousa – Eu nasci em Lordelo, concelho de Paredes. Mais tarde mudei-me para Campo, em Valongo. Comecei a jogar no Dragon Force de Ermesinde e aos 10/11 anos fui jogar mesmo para o FC Porto. A minha mãe, o meu pai e o meu avô apoiaram-me desde sempre, sempre fizeram um esforço para me levar aos treinos e é graças a eles que hoje estou aqui. Eles sabem bem disso.

zz – O que fazem os seus pais, Gonçalo?

GS – O meu pai sempre jogou futebol e agora é vendedor. A minha mãe tem uma loja de roupa.

zz – Têm na cabeça a data da vossa estreia pela equipa principal do FC Porto, Gonçalo e Vasco?

GS – Acho que é dia 25… 5?

zz – 4 de maio de 2024, em Chaves. Que recordações tem dessa noite?

GS – É uma coisa inexplicável. Estava no banco, fui aquecer normalmente, faltavam entrar dois jogadores. Até que o mister me chamou. Acordei muito feliz por estar nos convocados, mas à noite nesse dia… com a adrenalina, nem dormi.

zz – E o Vasco, lembra-se?

VS – Vou ser sincero, confundo muito as datas. Vou precisar da vossa ajuda, para não errar uma data tão importante.

zz – 5 de fevereiro de 2023.

VS – Não queria arriscar e falhar. Recordarei esse dia durante toda a minha vida. Não me esqueci da promessa que tinha feito à minha mãe. Estar ali para entrar, olhar para a zona onde estava a minha mãe e vê-la de lágrimas nos olhos…

zz – O Rodrigo ainda não fez a sua estreia oficial. Pensa muito nisso, idealiza esse dia?

RM – Penso muito, claro. Sempre o quis, desde criança, mas pode ser este mês, no próximo mês, até pode ser no próximo ano. Estou a trabalhar para que aconteça.

Sonhos e realidade, a quatro dias da Supertaça @Zerozero

«Sempre sonhei ser guarda-redes»

zerozero – Falemos sobre fidelidade a um clube. No vosso balneário está agora o Jorge Costa, que fez 13 anos só na equipa A do FC Porto. Têm ideia de quem é o futebolista com mais jogos oficiais pelo clube?

Gonçalo Sousa – Pepe?

zz – Está bem colocado, mas nem surge no top-5 [é o 25º na lista]. O recordista foi lateral direito.

Vasco Sousa – Ah, o João Pinto.

zz – Exatamente, 587 jogos pelo FC Porto. E o recordista de golos?

GS – Falcao?

zz – Muito longe [é o 22º melhor].

VS – Fernando Gomes?

zz – Certíssimo, com 355 golos e um avanço enorme sobre o segundo – Hernâni, 183.

Rodrigo Mora – O mais velho sabe tudo (risos).

zz – Tudo isto para perguntar o seguinte: imaginam replicar uma carreira como a do João Pinto e estar seis/sete épocas num clube como o FC Porto?

VS – A paixão que sinto por este clube é enorme. O carinho dos adeptos pelos jogadores é inexplicável e neste clube, claro, dá para fazer uma carreira longa e rica. No futebol atual é pouco visto, sim, mas no FC Porto isso é possível. É um clube de grande dimensão, luta por todos os títulos e tem uma massa associativa incrível. Tem tudo.

zz – Ter alguém como o Jorge Costa no balneário é outro ponto positivo?

GS – Claro que sim. Nunca o vi a jogar, é de outra geração, mas a família viu-o e adorava-o. Olho para ele com grande admiração.

RM – No FC Porto é muito possível ter uma ligação longa, sim. Tem os melhores adeptos do mundo, é perfeitamente possível fazer aqui 10/12 anos. Sentimo-nos muito acarinhados, sinceramente. Ter uma figura como o Jorge Costa tão perto de nós é ótimo, claro.

zz – Falemos dos vossos ídolos. Com quem é que cresceram nas paredes dos vossos quartos?

RM – Eu gostava do Deco, mas não tinha posters dele (risos). Também adoro o Messi e o Cristiano Ronaldo, mas sempre adorei ver o Deco a jogar.

GS – Cristiano Ronaldo.

zz – O pé esquerdo do Gonçalo é superior.

GS – Não, o Cristiano é outro nível (risos).

zz – E o Vasco?

VS – É engraçado, porque sempre sonhei ser guarda-redes. Quando entrei para o Cristelo, o objetivo era ir para a baliza, mas já havia dois guarda-redes e o treinador mandou-me para avançado. Sou sincero, até fiquei um ano sem jogar futebol porque desanimei, o meu ídolo era o Helton. Tinha até uma figura dele desenhada no meu quarto. O Helton era uma figura que representava bem o FC Porto e admirava-o muito. Ao longo do tempo roubaram-me esse sonho e por isso passei a admirar também o Fernando Belluschi. Ele preenchia aquele meio-campo como ninguém e tive o privilégio de vê-lo a jogar.

Rodrigo Mora já é alvo da aclamação dos portistas @Catarina Morais / Kapta +

«Tenho a candidatura na faculdade congelada»

zerozero – Se não fossem futebolistas, o que teriam sido?

Vasco Sousa – Os meus pais sempre me transmitiram bons valores e diziam que eu não podia ter só um plano. Sempre me esforcei na escola e tive uma boa base familiar, por isso acabei o ensino secundário e tenho a candidatura na faculdade congelada.

zz – Qual é a faculdade?

VS – A de Desporto, FADEUP. Infelizmente não entrei, porque na era-covid as médias aumentaram. Tenho muito enraizado em mim o desporto e teria de ser algo ligado a isso.

zz – E vocês, Gonçalo e Rodrigo?

GS – A segunda opção era mesmo para modelo (risos). É o que a minha mãe diz e temos sempre de ouvir a mãe. Estou no 11º ano e vou agora tentar acabar o 12º.

RM – Ainda não acabei também, vou para o 12º ano. É difícil estar na equipa A e conciliar com a escola, mas tentarei acabar o secundário. Se não fosse futebolista teria sido tenista.

zz – E há algum ídolo no ténis?

RM – O Alcaraz.

zz – Por falar em ídolos, há alguns treinadores da formação do FC Porto que mereçam uma palava vossa? Todos vocês têm muitos anos nas camadas jovens.

GS – O mister Ricardo Costa ajudou-me muito, o mister Tozé Gouveia também. E o António Folha. Foram os três que mais me ajudaram.

RM – Gostava de agradecer ao mister José Miranda, mister José Violante, ao mister Tiago Pinto, ao mister Ricardo Costa, ao mister António Folha e agora ao mister Vítor Bruno.

VS – Todos tiveram a sua importância, mas o António Folha e o António Frasco foram as grandes referências. O Folha fez-me evoluir como jogador e ser humano, o Frasco transmitiu-me todos os valores do FC Porto. Estou-lhes grato por estar onde estou.

zz – A expressão «ouro da casa», criada pelo treinador Vítor Bruno, parece ter vindo para ficar. Que importância lhe dão?

RM – É sempre bom ouvir isso e é sinal que a formação está a trabalhar bem. De certeza que a expressão dará bom dinheiro e títulos a ganhar ao FC Porto.

zz – O Gonçalo e o Rodrigo já olham para o Vasco como um futebolista experiente, apesar de só ter 21 anos?

RM – Sim, nós só temos 17 e 18 (risos). O Vasco é um miúdo ainda, mas faz sempre tudo direitinho e olhamos para ele para fazer as coisas bem.

zz – Quando estão em casa, sem pensar em futebol, o que gostam de fazer?

GS – Estar com a família, ver filmes, estar com a minha namorada, jogar computador. Fortnite, Counter Strike

RM – Jogar computador, dormir bem, estar com a família.

VS – Gosto de sair da bolha do futebol. Estar com a família, amigos, ler, evoluir como pessoa, por aí. Deixo os jogos de computador de parte.

Vasco Sousa fez um belo cabeceamento à barra contra o Al Nassr @Catarina Morais / Kapta +

«O presidente AVB está a fazer um trabalho fabuloso»

zerozero – Falámos sobre o mister Vítor Bruno, mas não podemos acabar a conversa sem falar sobre o André Villas-Boas. Tem sido um presidente próximo do plantel?

Gonçalo Sousa – Veio com um projeto incrível, tem-se dedicado totalmente ao clube e é uma enorme mais-valia para o FC Porto. Tem estado muitas vezes connosco.

Rodrigo Mora – Fez história no clube, é e será um grande presidente e está perto de nós, dá-nos muitos conselhos. Está a fazer um esforço para manter este clube no melhor nível e temos todos de agradecer-lhe.

Vasco Sousa – O presidente representa bem o que é ser FC Porto. Já teve muitas conquistas, sabe o que é ganhar e sabe o que é estar do nosso lado. Está a fazer um trabalho fabuloso, como todos podem ver.

zz – No FC Porto é obrigatório ganhar. Apesar das mudanças e das dificuldades que são públicas, o que podem garantir para a época 24/25?

VS – O mister Vítor Bruno transmitiu-nos o vício de vencer. Este clube vive disso e não seremos diferentes. Vamos lutar para dar aos adeptos vitórias e títulos, como merecem.

RM – Vamos ter uma equipa para vencer todos os jogos. Vamos dar o máximo e ganharemos muitos títulos.

GS – O mister vem com ideias muito positivas, a equipa está feliz. Como ele diz, todos temos de ter o anel do compromisso. Vamos ter uma época incrível.

zz – Em que posição se imaginam no 4x2x3x1 que tem sido utilizado pelo mister Vítor Bruno?

GS – Na direita, à frente [Gonçalo aponta para o campinho colocado na mesa].

RM – Número dez.

VS – Eu meto-me em qualquer posição (risos), mas acho que mais aqui no duplo-pivô.

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