UNESCO pede maior investimento internacional na investigação oceânica

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Audrey Azoulay lembrou que apenas 15% do fundo do oceano foi mapeado em profundidade e que as missões ao fundo do oceano são insignificantes em comparação com as missões ao espaço.

"Muito precisa de ser feito e pode ser feito para estudar e proteger os oceanos. E para isso devemos investir na ciência e continuar com a cooperação internacional", disse, reconhecendo que tal "é difícil" numa altura de "crise e fragmentação da comunidade internacional".

"Mas se algo nos pode unir são os oceanos", afirmou Azoulay, alertando que os "mares estão a sufocar" devido ao calor e que todos os anos são atingidas temperaturas recorde.

A partir de hoje e até sexta-feira mais de 40 oradores internacionais e 100 conferencistas participam na Conferência da Década do Oceano 2024, organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, sob o lema "A ciência de que precisamos para o oceano que queremos".

O encontro faz parte de uma iniciativa coordenada pela UNESCO que estabelece 10 desafios a atingir até 2030 relacionados com a sustentabilidade dos oceanos.

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