Unicef intensifica resposta a deslizamentos na Papua-Nova Guiné

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29 mai, 2024 - 11:01 • Olímpia Mairos

Mais de 40% das pessoas afetadas têm menos de 16 anos. No final da audiência geral desta quarta-feira, o Papa Francisco expressou a sua proximidade às famílias das vítimas e a quantos perderam as suas casas.

A Unicef está a intensificar a resposta de emergência na sequência do deslizamento de terras na província de Enga, Papua-Nova Guiné (PNG), que na passada sexta-feira, matou centenas de pessoas, destruiu infraestruturas críticas e deixou milhares de desalojados.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, os esforços de busca e recuperação estão a ser liderados pela Força de Defesa PNG “em condições extremamente desafiadoras, com o terreno ainda instável e estradas danificadas restringindo o acesso à zona do desastre”.

“Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades da Papua-Nova Guiné e organizações comunitárias para fornecer apoio vital aos sobreviventes deste terrível desastre”, indica Angela Kearney, representante da Unicef.

Segundo a responsável, “está claro que mais de 40% dos afetados são crianças com menos de 16 anos que ficaram profundamente traumatizadas com a perda das suas famílias, casas e meios de subsistência”.

Numa primeira resposta, a Unicef distribuiu kits de higiene, contendo baldes, galões e sabão, bem como pensos higiénicos reutilizáveis, toalhetes multiusos e outros itens que foram preposicionados junto da Autoridade Provincial de Saúde local.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância participou também em avaliações rápidas para estabelecer as necessidades mais amplas de água, saneamento, higiene, educação, proteção infantil, saúde e nutrição das comunidades afetadas. Entretanto, os centros de evacuação, apoiados pelas autoridades locais e pelas Forças de Defesa da Papua Nova Guiné, prestam serviços essenciais e apoio às pessoas deslocadas.

No final da audiência geral desta quarta-feira, o Papa Francisco expressou a sua proximidade às vítimas do deslizamento de terra que destruiu algumas aldeias da Papua Nova Guiné.

“Gostaria de assegurar a minha proximidade aos familiares, a quantos perderam as suas casas e às pessoas que, se Deus quiser, encontrarei no próximo mês de setembro”, disse Francisco.

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