Universidade de Coimbra lidera experiência científica na estação espacial da ESA

9 horas atrás 25

Espaço

04 nov, 2024 - 17:48 • Lusa

Os sensores estarão expostos, além da radiação, a variações de temperatura extremas (que podem chegar aos 150ºC negativos e 120ºC positivos), durante cerca de um ano.

Um docente da Universidade de Coimbra (UC) vai liderar uma experiência científica lançada pelo foguetão da Space X para a Estação Espacial Internacional da Agência Espacial Europeia (ESA), afirmou esta segunda-feira aquela instituição de ensino superior.

Rui Curado Silva, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, em colaboração com o investigador da Universidade da Beira Interior Jorge Maia, lidera a experiência científica GLOSS, que se debruça sobre sensores de telescópios espaciais, que será lançada na madrugada de terça-feira, pelo foguetão Falcon 9, da Space X, para a Estação Espacial Internacional da ESA, disse a UC, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

No foguetão da Space X, serão transportadores sensores para telescópios espaciais capazes de captar imagens do céu nas bandas dos raios X e dos raios gama, que serão posteriormente instalados no exterior da estação.

Segundo a nota de imprensa, os sensores estarão expostos, além da radiação, a variações de temperatura extremas (que podem chegar aos 150ºC negativos e 120ºC positivos), durante cerca de um ano.

Posteriormente, estes sensores serão devolvidos para Coimbra, onde será avaliado "o nível de degradação operacional e comparadas as suas prestações com as prestações dos sensores antes do envio para o espaço", referiu Rui Curado Silva, citado na nota de imprensa da UC.

Segundo o investigador do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP), a partir dessa análise, a equipa poderá validar ou não os sensores para serem integrados em futuros telescópios espaciais para astrofísica de altas energias.

A experiência GLOSS é financiada por um programa da ESA e pela Agência Espacial Portuguesa.

O projeto inclui equipas do Observatório de Astrofísica e Ciências do Espaço de Bolonha (Itália), do Instituto Nacional de Astrofísica de Itália, e do Instituto de Materiais para Eletrónica e Magnetismo do Conselho Nacional de Investigação de Parma (Itália).

Destaques V+

Ler artigo completo