Universidades iranianas foram palco de protestos contra a guerra em Gaza

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"Morte a Israel" foi a frase comum dos protestos convocados pelo Ministério da Ciência, Investigação e Tecnologia iraniano em universidades de várias cidades do país, incluindo as da capital, Teerão, segundo a agência de notícias Tasnim.

Estudantes a carregar bandeiras palestinianas e iranianas condenaram os "crimes israelitas" em Gaza.

Os protestos também foram realizados em solidariedade às manifestações estudantis em cerca de 60 universidades dos Estados Unidos, exigindo que os centros educativos cortem os seus laços financeiros com Israel e retirem os seus investimentos de empresas que facilitam o conflito.

Nos últimos dias, as autoridades iranianas condenaram a repressão aos protestos pró-palestinianos em várias partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde centenas de pessoas foram detidas.

"Com a repressão violenta dos protestos estudantis nas universidades norte-americanas e europeias, não é possível evitar o colapso das colunas rachadas da ocupação na Palestina", disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani.

Kanaani afirmou que "o som do esmagamento dos ossos do sionismo global pode ser ouvido mais do que nunca".

O Irão é o principal aliado de organizações islamitas como o Hamas e a Jihad Islâmica Palestiniana, o Hezbollah libanês e os rebeldes Huthis do Iémen, que constituem o chamado Eixo da Resistência, liderado por Teerão.

De facto, em 13 de abril, o Irão lançou o primeiro ataque direto contra o território israelita em resposta à ofensiva de 01 de abril, atribuída a Israel, contra o seu consulado na Síria, que causou a morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo três generais.

Também foram realizadas manifestações em vários outros países, como Espanha, Alemanha, Reino Unido, Grécia, Japão e México, no sábado, exigindo o fim da guerra que Israel trava em Gaza desde 07 de outubro, após o Hamas ter invadido o território israelita e provocar 1.200 mortos e 240 pessoas raptadas.

A guerra na Faixa de Gaza já provocou mais de 34.000 mortos, segundo o Hamas.

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