Venda de álcool nos estádios daria milhões aos clubes mas divide comerciantes

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Empresas : Há muito que os clubes querem a reversão da lei e defendem que a medida é essencial para a diversificação de receitas. Do lado dos comerciantes, há quem defenda que se trata de um retrocesso.

As receitas do catering poderiam multiplicar por dez e ajudar assim os clubes a garantir mais uma fonte de receita que ajude à sustentabilidade das SADs. Recentemente, o Sporting CP, através do seu responsável financeiro, deu o mote: os clubes dos Países Baixos lucram dez milhões de euros só em catering e grande percentagem dessas vendas é de álcool. O bar do Sporting CP rende um milhão de euros por ano.

O exemplo vem da Eredivisie e não é à toa: esta Liga ultrapassou a portuguesa no ranking da UEFA, decisivo para definir quantos clubes coloca cada país na Liga dos Campeões. A venda de álcool nos recintos desportivos está limitada por uma lei de 2009. Se para os clubes, o levantamento desta proibição pode significar mais receitas e até um acréscimo da segurança entre adeptos (tal como defendeu o Sporting CP e o FC Portorecentemente), há quem encare esta possibilidade como um retrocesso.

É o caso da Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas(Anceve). Ao JE, Paulo Amorim, presidente desta associação diz-se “a favor da moderação” e, por isso, “contra” o regresso da vendas de bebidas alcoólicas nos estádios. Considerando que há uma relação histórica de causa-efeito entre a venda de álcool em recintos desportivos e a eclosão de fenómenos de violência física, este dirigente afirma mesmo que não sabe “quem seja o lobby que está por trás desta alteração”.

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