Vendas da Unilever crescem 4,5% no terceiro trimestre

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O negócio de cuidados pessoais representou a maior percentagem da faturação total da empresa (22%) à boleia de marcas como Dove, Axe ou Rexona. A reestruturação da empresa, que envolve rescisões e separação dos gelados, “está a progredir conforme planeado”.

A Unilever teve um volume de negócios de 15,2 mil milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, em linha com os mesmos três meses de 2023 e manteve a perspetiva (outlook) para as vendas em 2024. A dona dos produtos da Dove, dos detergentes Comfort e dos gelados Magnum, marcas consideradas “poderosas” para o grupo britânico de bens de consumo, registou um crescimento subjacente das vendas de 4,5%.

Em geral, a fabricante da maionese Hellmann’s e dos caldos Knorr teve vendas no terceiro trimestre que ficaram acima da previsão dos analistas, uma vez que o consenso de mercado apontava para um crescimento de apenas 4,2%.

A divisão de ‘Cuidados Pessoais’ representou a maior percentagem da faturação total da empresa (22%) à boleia de marcas como Dove, Axe ou Rexona. As vendas subjacentes neste segmento aumentaram 4,4%, em termos homólogos, impulsionadas pelo aumento de 3,1% no volume e de 1,3% no preço.

O CEO da Unilever diz que este foi o quarto trimestre consecutivo de crescimento de volume em todos os grupos de negócios, sendo que “as vendas subjacentes cresceram 4,5%, lideradas pelas nossas Power Brands, com desempenhos particularmente fortes da Dove, Liquid I.V., Comfort e Magnum”.

“Estamos a começar a ver o impacto positivo da expansão de menos inovações e de maiores dimensões nos nossos mercados, apoiadas por um maior investimento na marca. Estamos a tomar ações decisivas onde vemos desafios operacionais ou de mercado para garantir que estamos bem posicionados para um desempenho consistente e melhorado”, afirmou Hein Schumacher.

Em relação à reestruturação anunciada em março deste ano, no âmbito da transformação global do grupo para aumentar a produtividade, que envolve corte de postos de trabalho e separação do negócio dos gelados, está “a progredir conforme planeado”, de acordo com a informação transmitida pelo CEO no relatório e contas.

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