A estimativa é do Observatório da Diáspora Venezuelana e robustece aquele que tem sido o fenómeno migratório venezuelano em que um número quase semelhante à população em Portugal deixou o país e rumou para um total de noventa países. Note-se que Portugal é casa de 44 mil venezuelanos.
A Venezuelana perdeu nove milhões de habitantes nos últimos anos mas de acordo com um inquérito recente, 68% dos inquiridos num estudo recente equaciona deixar o país nos próximos tempos.
A estimativa é do Observatório da Diáspora Venezuelana e robustece aquele que tem sido o fenómeno migratório venezuelano em que um número quase semelhante à população em Portugal deixou o país e rumou para um total de noventa países. Note-se que Portugal é casa de 44 mil venezuelanos.
Ao “El Economista”, Tomás Páez, diretor deste observatório que investiga e analisa o fenómeno, revela que o inquérito foi feito a 1.020 pessoas que foram questionadas sobre “se têm familiares ou amigos que estão a pensar em emigrar”.
Para este responsável, os dados confirmam a tendência de emigração por parte da população venezuelana e que isso se justifica com a precariedade do país, algo que se confirma noutro tipo de investigações: “A tendência é a mesma que revelam outros estudos e apontam para a tendência de que a diáspora vai continuar a crescer”.
Este investigador elogiou os países que têm aberto as suas portas aos emigrantes venezuelanos, mesmo aqueles que viajam com documentos caducados. Tomás Páez revela que a grande maioria daqueles que saem da Venezuela têm idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos.
À margem destes estudos, a organização Médicos Sem Fronteiras revelou no final do mês passado que 63% dos migrantes que atravessam diariamente a selva de Darién, que separa a Colômbia e o Panamá, são originários da Venezuela.
Só este ano, mais de 244.200 pessoas já cruzaram essa selva, um número que aponta para a chegada de mil pessoas por dia ao Panamá, de acordo com dados do Governo deste país.
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