Ventura diz que segurança da manifestação "Salvar Portugal" foi a primeira preocupação

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O líder do Chega afirma que foram tomadas todas as medidas para garantir as condições mínimas de segurança para a realização da manifestação contra a "imigração descontrolada" que este domingo se realiza em Lisboa.

"Foi a minha preocupação primeira. Foi a nossa segurança, a vossa segurança, a segurança de todos. Fizemos uma pedagogia permanente de que esta manifestação é pacífica", declarou aos jornalistas.

Praticamente à mesma hora, arrancou uma contramanifestação do Intendente, mobilizada através das redes sociais e que pretende passar exatamente pelos mesmos locais . André Ventura afirma que espera que exista respeito pelo protesto "Salvar Portugal", que foi convocado pelo seu partido.

"O que apelo aos outros e por isso apelei sobretudo aos líderes dos dois maiores partidos da esquerda que estavam a apelar à participação em contra manifestações para não o fazerem. Portanto, eu não sei se há mesmo uma contra manifestação ou duas contra manifestações. Se houver, espero que nos respeitem", afirmou.

Extrema-direita junta-se ao protesto

À hora prevista para o início da manifestação, juntavam se no jardim da Alameda, em Lisboa, mais de um milhar de pessoas com bandeiras do Chega e de Portugal, que iam gritando o nome do partido e do país e entoando o hino nacional.

No local estava um forte dispositivo policial, com várias carrinhas da policia de intervenção.

Cerca de 20 minutos antes do arranque, chegou ao local o líder do movimento de extrema-direita 1143, Mário Machado, acompanhado de algumas dezenas de pessoas, na maioria vestidos de preto, que se concentraram a alguns metros dos manifestantes e entoaram cânticos como "Portugal é nosso e há de ser".

A Amnistia internacional deslocou também para o local três elementos para observar o protesto, designado pelo Chega "Salvar Portugal".

Contactada pela Lusa, a Polícia de Segurança Pública (PSP) disse que conta com um reforço policial, "necessário e ajustado", para acompanhar a manifestação "Salvar Portugal", marcada pelo Chega contra a imigração, e uma concentração designada "Não Passarão", promovida por coletivos antifascistas, considerando a possibilidade de se cruzarem, apesar de o parecer que deu à Câmara Municipal de Lisboa, e que foi aceite, foi para que ambas não acontecessem em simultâneo.

"Dia histórico"

O presidente do Chega afirmou que este domingo é "um dia histórico", dizendo que se juntaram "quase três mil pessoas" em Lisboa para se manifestarem contra a imigração que o partido considera estar descontrolada.

"É uma manifestação histórica, no sentido em que é a primeira vez na história de Portugal em que um grande movimento sai à rua para dizer que quer não acabar com a imigração, mas controle na imigração", disse, poucos minutos antes do arranque da manifestação, perto das 16h00 em Lisboa.

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