Vídeo. A Rússia atacou e Zelensky respondeu: "Não deixaremos de retaliar"

8 meses atrás 116

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu, na manhã desta sexta-feira, aos bombardeamentos russos que atingiram o país esta madrugada, um dos maiores ataques no país deste ano.

"Maternidade, instituições de ensino, centro comercial, edifícios de vários andares e casas particulares, armazém comercial, parque de estacionamento", começou por enumerar o chefe de Estado ucraniano numa mensagem partilhada na plataforma Telegram.

"Atualmente, a Rússia ataca com quase tudo o que tem no seu arsenal: Daggers, S-300, mísseis de cruzeiro, drones. Os bombardeiros estratégicos lançaram X-101/X-505. Foram lançados cerca de 110 mísseis, a maioria dos quais foi abatida", continuou numa reação ao ataque que já fez, pelo menos, 18 mortos e mais de 100 feridos.

Sublinhando a existência de vítimas, Zelensky garantiu que todos estavam a trabalhar de forma reforçada por forma a prestar assistência à população - e deixou ainda as condolências às famílias das vítimas mortais, assim como desejou as melhoras aos feridos.

"Não deixaremos de retaliar contra os terroristas. E lutaremos para garantir a segurança do nosso país, de todas as cidades e de todo o nosso povo. O terror russo tem de perder - e é exatamente isso que vai acontecer", rematou.

O ataque já foi condenado por vários países e entidades, incluindo a embaixadora norte-amerticana em Kyiv, Bridget Brink, assim como o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Para além das condenações de França e do Reino Unido, também o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu o fim dos ataques por parte de Moscovo.

A Rússia realizou hoje o ataque considerado de maior dimensão desde que invadiu a Ucrânia há quase dois anos, provocando 18 mortos e 132 feridos, de acordo com um balanço provisório.

As autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou 122 mísseis e 36 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos em toda a Ucrânia, num ataque que durou 18 horas.

O Ministério da Defesa russo reivindicou ter atingido "todos os alvos" previstos no intenso ataque lançado de madrugada.

A invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que á considerada a pior crise de segurança no continente desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será significativo.

A Ucrânia lançou uma contraofensiva no verão, depois de ter recebido armamento novo dos aliados ocidentais, mas já reconheceu que os resultados foram modestos.

Leia Também: "A Rússia tem de morrer", atira chefe do Conselho de Defesa ucraniano

Todas as Notícias. Ao Minuto.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.

Apple Store Download Google Play Download

Ler artigo completo