Viktor Orbán polémico discursa no Parlamento Europeu

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Neste frente-a-frente com os eurodeputados, é expectável que o governante húngaro marque as suas divergências com a Comissão Europeia e com outros Estados-membros - como é o caso de matérias relacionadas com as migrações, os direitos das minorias e o respeito pelo Estado de direito -, e lance propostas polémicas.

Em declarações feitas no domingo, Orbán lançou algumas pistas para o discurso de hoje ao ter afirmado que queria “retirar Bruxelas aos burocratas e devolvê-la aos cidadãos da Europa”. Também sublinhou a influência crescente dos seus aliados na Europa, na sequência dos sucessos eleitorais da extrema-direita em Itália, Países Baixos, Áustria e República Checa.

Já na véspera do discurso, numa conferência de imprensa aos "media" europeus, o líder húngaro confessou que irá “abrir garrafas de champanhe” se o republicano Donald Trump vencer as eleições presidenciais norte-americanas de novembro, instando os líderes da UE a terem “uma voz comum e uma reação comum” perante uma possível mudança política nos Estados Unidos.

Considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, Orbán deslocou-se a Kiev, Moscovo e Pequim no início de julho, no segundo dia da presidência húngara. Classificou as visitas como “uma missão de paz” para tentar criar condições para um cessar-fogo entre russos e ucranianos, mas acabou por suscitar a indignação dos dirigentes europeus.

Em reação, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ordenou aos comissários que boicotassem uma série de reuniões na Hungria, fazendo-se representar apenas a nível técnico, facto inédito na história das instituições europeias.

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