Vitalidade? É por Ali

7 meses atrás 48

O Gil Vicente venceu na visita ao Estoril (1-3) e regressou às vitórias, após três derrotas seguidas. Um jogo sublinhado pela vitalidade (e felicidade) visitante, que ficou ratificada no último golo da partida, onde Ali Alipour aproveitou uma falha surreal de Dani Figueira e Bernardo Vital.

Com este resultado, os gilistas sobem para a 10ª posição (25 pontos), enquanto o emblema de Cascais permanece no 14º posto.

Em relação ao jogo, Vasco Seabra e Vítor Campelos - de forma expectável - operaram várias mexidas em relação às derrotas na última jornada: o Estoril alterou quatro peças - Heriberto, Mateus Fernandes, Mor Ndiaye e Volnei deram o lugar a João Marques, Michel Costa, Zanocelo e João Basso -, ao passo que os gilistas mexeram em duas: saiu Fujimoto e Martim Neto para o lugar de Touré e Pedro Tiba.

Oscilantes e competitivos

45 minutos interessantes, oscilantes e, acima de tudo, competitivos. Depois do jogo da primeira volta desastroso - Estoril sofreu três golos na primeira parte - o emblema de Cascais procurou uma entrada sólida, pouco arrebatadora e segura defensivamente. Do outro lado, os minhotos entraram com tudo e com vontade de responder ao desaire diante do Vizela.

Jogo muito dividido no primeiro tempo @Bruno de Carvalho / Kapta+

Assim foi: primeiros 15 minutos de grande fulgor do lado visitante. Aos sete minutos, Félix Correia isolou Maxime Dominguez que, na cara do golo, permitiu uma mancha fantástica a Dani Figueira. Poucos minutos depois, Tidjany Touré rematou em jeito após um belo contragolpe, mas o português voltou a brilhar na baliza. De resto, foi uma constante: Figueiras foi o elemento + em campo no primeiro tempo.

Após o arranque forte dos gilistas, a equipa da casa acordou e João Marques - com estrondo - acertou em cheio na barra, na sequência de uma falha na defensiva visitante. Perto do final da primeira parte, Rodrigo Gomes - na cara do golo - também esteve perto de faturar, mas Andrew antecipou-se e negou as intenções do internacional sub-21.

Sinais de vitalidade (e felicidade) 

Rodrigo Gomes foi expulso com o jogo empatado @Bruno de Carvalho / Kapta+

Segundos 45 minutos muito diferentes: jogo partido, uma expulsão e vários golos. Uma história distinta e que ficou construída bem cedo. Ao minuto 46 - logo a abrir a segunda parte - Alejandro Marqués encontrou espaço fora de área e, de pé direito, disparou forte, cruzado e sem hipóteses para Andrew. Entrada a matar da equipa de Vasco Seabra que, poucos minutos depois, teve duas excelentes oportunidades para ampliar o marcador, mas não conseguiu.

E quem não marca...sofre. Gabriel Pereira, na sequência de um canto, aproveitou alguma confusão dentro da área e - com alguma felicidade à mistura - a bola caiu nos pés do brasileiro que só teve de finalizar.

Félix Correia completou a reviravolta @Bruno de Carvalho / Kapta+

Seis minutos depois, Rodrigo Gomes viu ordem de expulsão depois de acertar em cheio em Touré - ainda que de forma não intencional - e o jogo virou do avesso. Do domínio para a adversidade. 

Depois de arrancar bem - e oferecer sinais de vitalidade -, o Estoril caiu com a expulsão e o Gil aproveitou: num lance bem desenhado, Tiba descobriu Murillo no corredor direito que assistiu Félix para o golo da reviravolta. E falamos em vitalidade? Pois bem, perto do fim, depois do Estoril ter estado (mais uma vez) por cima e falhar algumas ocasiões, Vital e Figueiras não comunicaram e Bernardo Vital ofereceu o terceiro golo ao Gil: Alipour aproveitou.

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