Vítor Baía recusou projeto de AVB e atira: «Vou estar com o presidente até ao fim»

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A corrida eleitoral do FC Porto está aberta e cada vez com mais impacto na vida do clube. Planeado para o próximo mês de abril, o ato eleitoral tem, até ao momento, dois candidatos: André Villas-Boas e Nuno Lobo. A eventual candidatura de Pinto da Costa continua sem ser oficializada e, esta sexta-feira, um dos seus braços direitos deu uma entrevista ao jornal O Jogo.

Falamos de Vítor Baía, histórico nome portista enquanto jogador. Antigo capitão, com dezenas de títulos ganhos pelos dragões e ele próprio visto por muitos como um possível candidato à presidência. Questionado sobre o tema, o antigo guarda-redes mostrou fidelidade a Pinto da Costa.

«Não vou mentir ao dizer que existiram pessoas que falaram comigo sobre essa possibilidade. O próprio presidente falou comigo, porque achava que, se ele não fosse candidato, eu estava preparado para assumir essa responsabilidade. E disse ao meu presidente que estaria com ele até ao fim, que não passava pelos meus objetivos e pela minha cabeça deixar de estar com ele», explicou Baía, deixando vastos elogios a Pinto da Costa e à sua presidência, embora sem confirmar a recandidatura.

«Cumprindo os requisitos que ele colocou para que possa ser candidato às próximas eleições - como acredito que faremos - estão reunidas todas as condições para que ele possa continuar», reforçou relativamente aos capitais próprios positivos e à obra da Academia planeada na cidade da Maia.

Ora, quem vai apresentar a sua candidatura na próxima semana é André Villas-Boas. Questionado sobre o antigo técnico do FC Porto, Vítor Baía atirou que recusou fazer parte do seu projeto... já em 2017/18.

«Em 2017/18 fui contactado por uma pessoa muito amiga, que tinha relações familiares com um dos mentores desse movimeto, a convidar-me para fazer parte do mesmo. Os mentores da campanha que são os senhores Antero Henrique e Raul Costa. Convidaram-me para fazer parte desse movimento, ao qual disse na altura que não», explicando que a recusa se prendeu sobre incompatibilidades com uma dessas pessoas.