Vitória, Vitória, acabou-se a história

1 mes atrás 59

Chegou ao fim o início de época histórico do Vitória. Os comandados de Rui Borges perderam em casado AVS, com golo marcado pelo suspeito do costume - Nené. O experiente avançado inaugurou o marcador e a lista de jogadores que apontaram golos aos Conquistadores, ao oitavo jogo da temporada.

Os forasteiros entraram fortes, embalados pela multidão que se deslocou a Vila das Aves para apoiar o Vitória a cerca de 15 quilómetros do seu reduto. A boa entrada não durou mais de 15 minutos e o AVS conseguiu equilibrar a balança. O segundo tempo foi atabalhoado e de luta, sendo que a sorte acabou por sorrir aos mais audazes

Desperdício vitoriano serenou os ânimos

A entrada do Vitória foi bastante esclarecedora. Os de rei ao peito obrigaram, desde cedo, os avenses a jogaram nos últimos 30´ metros. Muito mais pelos corredores do que por dentro, o Vitória chegou perto do golo em variadas ocasiões: Simão Bertelli - o melhor do primeiro tempo - travou cabeçadas de Borevkovic e Mangas, enquanto Kiki tirou em cima da linha um remate de Händel. Quinze minutos de grande capacidade dos Conquistadores, mas o golo tardava em aparecer.

@Peter Spark / Kapta+

Depois do quarto de hora inicial, o jogo serenou. Vítor Campelos ajustou a equipa e o AVS deixou de estar no sufoco e passou a respirar melhor, conseguindo ainda chegar mais à frente por um par de ocasiões. Com o jogo mais dividido, as oportunidades foram aparecendo na sequência de erros individuais. Mercado, depois de um erro de João Mendes, perdeu uma grande oportunidade, na cara de Varela, a melhor até então. Na resposta vitoriana, Arcanjo repetiu a faceta do adversário, também isolado.

O Vitória, pouco assertivo na construção, deixou de ter tanta acutilância ofensiva e o jogo foi para os balneários num ritmo bem mais modesto do que aquele com que a partida se iniciou.

Nené voou por cima do castelo

Rui Borges mexeu atrás ao intervalo, lançando Mikel em detrimento de Jorge Fernandes. O Vitória, desde cedo, tentou ser o dono da iniciativa, mas alguma passividade na posse e poucos movimentos de rotura foram impedindo os conquistadores de criar perigo ao AVS. Já os caseiros, sempre por iniciativa de Nené. O veterano assustou Varela, ao tentar um golo olímpico ainda atrás do meio-campo, mas o guardião estava atento e desviou para canto.

Depois de algumas alterações de parte a parte, os avenses insistiram através de algumas bolas paradas e chegaram ao golo. Nené, o inevitável - qual Thanos - apanhou a bola em boa posição dentro da pequena área e não facilitou, sendo o primeiro jogador, em oito partidas, a marcar ao Vitória. Vantagem caseira à entrada para o quarto de hora final.

O Vitória pareceu de cabeça perdida nos momentos que seguiram o golo. Desorganizados, pouco criativos e com agressividade desmedida. A equipa não conseguiu criar (nem nas bolas paradas) e pareceu muito longe da imagem deixada até então. Já na compensação, Nuno Santos atirou um míssil ao poste, mas a baliza de Simão parecia abençoada.

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